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O talento indecifrável de Bibi Ferreira ganha as estrelas

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Ícone do teatro brasileiro, artista memorável, a grande dama do teatro brasileiro, Bibi Ferreira morreu em sua casa, aos 96 anos, de parada cardíaca. Filha da bailarina argentina Aída Izquierdo com o memorável ator brasileiro Procópio Ferreira, Abigail  Izquierdo Ferreira foi criada nos palcos.

Atriz, cantora e diretora, que estreou nos palcos com apenas 24 dias de vida, quando seu pai, o ator Procópio Ferreira (1898-1979), a levou para substituir uma boneca  na  peça “Manhã de Sol”, Bibi Ferreira teve sua carreira encaminhada pelo pai. Consagrou-se como intérprete de grandes musicais internacionais como “My Fair Lady” e “Alô, Dolly” e nacionais como “Gota d’Água”, além das homenagens há grandes intérpretes, como Edith Piaf, Amália Rodrigues e Frank Sinatra.  A artista de grande sucesso é de grande importância na história do teatro brasileiro. O talento e o carisma de Bibi originou a “Broadway Brasileira”.

Bibi Ferreira foi homenageada pela Viradouro na Sapucaí, com quem desfilou junto ao enredo do carnavalesco Mauro Quintaes – “A Viradouro canta e conta Bibi Ferreira: uma homenagem ao Teatro Brasileiro” – .  Em 2018, ganhou um espetáculo em sua homenagem, “Bibi, uma Vida em Musical”, escrito por Artur Xexéo e Luanna Guimarães e com direção de Tadeu Aguiar.

Leia entrevista com o diretor

A formação em música, teatro, dança e línguas estrangeiras veio de berço. Ao longo de sua carreira, ela desenvolveu um reconhecido talento como atriz, cantora e diretora teatral. Uma artista completa!

 Cantando em quatro idiomas, inglês, francês, português e espanhol, ela interpretava com perfeição grandes sucessos de Amália Rodrigues, Carlos Gardel, Frank Sinatra e Edith Piaf. Em relação a escolha de seu repertório, Bibi disse que o público vem sempre em primeiro lugar e justifica. “Eu nunca penso no que eu quero, no que eu gosto… Eu tenho que pensar sempre em relação à plateia. A plateia é a que gosta, a que quer, a que deseja”.

Em entrevistas, Bibi contava que para manter a voz,  sempre tomava uma xícara de café quente com uma pitada de manteiga “Quando a manteiga derreter, você toma o café. A manteiga é para azeitar as cordas vocais”.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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