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Gloria Bell: Julianne Moore reascende drama leve, de Sebastián Lelio, em remake, sem sal

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Gloria é divorciada, com dois filhos já crescidos, Peter (Michael Cera), que recentemente se tornou pai, e Anne (Caren Pistorius), cujo namorado é um surfista radical.  Ela também canta e dança, mudando-se para confecções pop que soam como títulos de capítulos em um romance melancólico, com veneráveis ​​melodias de discoteca.

Guiado pela trilha sonora, que traduz o momento de Gloria no amor, o filme que é um remake americanizado, é  fiel à obra original (de 2013), ainda assim falta tempero à produção do escritor e diretor chileno Sebastián Lelio, que conduz ambos os filmes. Com uma chave um pouco diferente, Lelio recorre à Moore que preenche os espaços da vida cotidiana pacientemente e sem uma partícula de vaidade.

 Batida pela batida e sutilmente diferente linha por linha, os dois filmes podem parecer estranhamente parecidos; Lelio comparou “Gloria Bell” a uma versão cover. O enredo parece mais leve, talvez porque não esteja carregado pela originalidade, que tão lealmente a nova versão se apega ao original que Lelio poderia processar-se por plágio.

Ambas as personagens cantam canções pop em seus carros, frequentam aulas de yoga e terapia do riso ou vão para a cama com um homem que, conheceu na noite, além de  disparar armas de paintball. A grande diferença é que o americano, naturalmente, ganha o brilho e o carisma de Julianne Moore. Seu desempenho límpido e preciso dá mais emoção à personagem.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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