Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral tem originalidade, criatividade, sem perder o lugar comum

Pacatuba, interior do Ceará, 1980. A popularização da TV obriga Francisgleydisson a fechar seu adorado Cine Holliúdy e ir morar na casa da sogra, ao lado da esposa Maria das Graças e do filho Francin. Após passar por uma experiência alienígena, na qual um amigo foi abduzido, ele tem a ideia de rodar um longa-metragem de ficção científica onde Lampião enfrenta os seres extraterrestres. Para tanto, consegue o apoio do prefeito Olegário e de sua esposa Justina, candidata às próximas eleições.

Cine Holliúdy 2 chega aos cinemas recheado de cultura nordestina misturado à referencias à história do cinema e ao gênero Sci Fi.  Desde Méliès, passando por Chaplin, ao escrachado humor negro, o filme homenageia produções como ET e Star Wars, tudo isso conectado com o folclore brasileiro. O mundo fascinante do cinema toma as telas com muita habilidade no estilo “Cinema Paradiso brasileiro”. Halder Gomes faz belo intercambio cultural, com um roteiro que flui entre o cômico e o reflexivo facilmente.

Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral tem originalidade, criatividade, sem perder o lugar comum! O espectador se identifica facilmente com o protagonista, que como todo brasileiro não desiste do sonho.

O elenco, que conta com alguns nomes conhecidos do público, traz talentos desconhecidos, que merecem ser ovacionados! É bonito de se ver, o resultado em cena! A simbiose é natural e divertida, traz um simbolismo íntimo entre os atores, que levam as telas um belo blockbuster nacional.