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Paulo Gustavo homenageia mãe nos palcos em “O Filho da Mãe com Paulo Gustavo e Déa Lucia”

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O ator e comediante Paulo Gustavo está de volta aos palcos! Dessa vez, ele traz mãe Déa Lucia, junto, é que nessa nova empreitada, mãe e filho relembrarão memorias ao som das músicas que Dona Déa cantava, quando mais jovem.  Agora, ela realizará o sonho que tanto teve, durante a vida.

Em “O Filho da Mãe com Paulo Gustavo e Déa Lucia”, Paulo Gustavo celebra esta relação tão especial, em um show em que os dois vão cantar e contar as – divertidas, é claro – histórias de tantos anos de convivência. Confira abaixo o bate-papo com o ator, que conta também do novo filme, Minha mãe é uma peça 3.

Você está em turnê com uma nova peça, dessa vez junto com a sua mãe no palco, o que te levou a montar esse espetáculo?

Paulo Gustavo – Esse novo espetáculo também nasceu da minha história. A minha mãe, quando eu e a minha irmã éramos pequenos, foi professora do Estado e para completar o salário, ela fazia outros trabalhos, como painel de festa infantil, quentinha, já foi porteira, corretora de imóveis, e nessa época, ela tinha grupo de cantoras que cantava Bossa Nova, que sempre acompanhou a vida dela, mas, infelizmente, não pagava as contas. Ela sempre quis ser cantora, mas por conta da dureza, ficava em segundo plano. Isso sempre foi um sonho para ela e ainda é, então, agora, eu peguei a minha história e cruzei com o sonho dela. Resolvi dar de presente para ela esse show, onde ela vai cantar tudo o que ela cantava, comigo junto, misturando stand-up com muitas memorias nossas.

A peça mistura humor e música, como foi à escolha desse repertório?
Paulo Gustavo – Eu peguei um repertório que ela já cantava e selecionei as musicas que ela mais gostava de cantar, como Noel Rosa, Pixinguinha, Ary Barroso, Chico Buarque, Vinicius de Moraes, e as mais atuais também, como Preta Gil, Anitta e Ludmilla. É um repertório bem eclético!

Dona Hermínia é um marco não só na sua carreira, mas também na vida das pessoas. Toda mãe tem um quê de Dona Hermínia. Qual é a importância da grandiosidade dessa personagem na sua carreira?
Paulo Gustavo – Foi muito importante! Ela mudou a minha vida, né, ela mudou a minha história! Ela me fez entrar no mercado, ser reconhecido, eu ganhei projeção, ela me abriu os olhos para outros trabalhos. Eu acabei fazendo televisão e cinema por que eu fiz teatro. É uma personagem que me abriu muito as portas, ela é a personagem mais importante da minha vida!

Eu sou mega orgulhoso dessa personagem, desse espetáculo, dessa história dela e muito orgulhoso da minha história com a minha mãe. Eu devo tudo à ela!

Você teve dificuldades em montar a personagem? E como foi o processo de construção estético dela?
Paulo Gustavo – Eu acho que a gente que é artista a gente cria muita coisa, a partir da nossa observação, né. Eu sempre fui muito observador, então eu poderia achar esse personagem em qualquer lugar, tanto que todas as mães se identificam. Mas eu achei ela na minha casa, e eu tiver olhar para isso, para o jeito engraçado da minha mãe, super extrovertida, espirituosa, empoderada, à frente do tempo e muito divertida. Então, foi dai que ela virou um personagem e o titulo da peça. Cheguei a trocar algumas ideias com um amigo, mas a gente acabou chegando nesse, então é Minha mãe é uma peça no sentido dela ser muito engraçada e de peça de teatro, né, tem um duplo sentido esse nome.

A Dona Hermínia tem muito esse lado histérico, né, que é um lado, que no fundo, é por que ama, por se se importa, se preocupa.

Peguei muita coisa da minha avó e das minhas tias, também. Já a roupa, a minha mãe sempre andava de camisola e muito bob na cabeça, além de estar sempre cuidando da casa, ela fazia tudo, dai nasceu. A personagem simboliza uma situação que eu vivi durante aqueles anos todos, dentro de casa.

Você tem algum ritual antes de entrar em cena?
Paulo Gustavo – Eu não tenho ritual nenhum, eu falo com todo mundo, puxo assunto com todos os contra-regras, com toda a equipe. Entro na cozinha, falo com todos. Perturbo sempre quem tá comigo no camarim, como de tudo e rezo, sempre, um Pai Nosso, uma Ave Maria, antes de entrar em cena, além de pedir para Deus a me ajudar a seguir com aquele espetáculo da melhor maneira forma possível e fazer aquela plateia sair dali transformada. Não tenho uma ordem, em fazer essas coisas, nem tenho restrições para subir ao palco, eu faço isso 95% das vezes antes de começar o espetáculo.

 Alguma possibilidade de novos filmes em território internacional, já que no último filme, Dona Hermínia embarca para Nova York sem dominar a língua?
Paulo Gustavo – Acabei de escrever nesse minuto a última cena do filme, a cena 93. Agora os diálogos estão sendo abertos. O roteiro do terceiro longa fica pronto no final de Abril. Maio e Junho vai ser o momento do pente fino, com todos os tratamentos para deixar o filme perfeitinho para começar a rodar em julho. Ele não se passa nos EUA, se passa no Brasil, mas eu acho que tem uma cena do filme, sim, que ela vai para lá, seria um flash back nas ruas de Nova York. Eu acho que o publico vai gostar!

Entrevista feita por telefone

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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