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A Espiã Vermelha: biografia sobre Melita Norwood, chega aos cinemas

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Biografia baseada no livro inspirado em fatos reais chega às telas do cinema, com o intuito de contar a história de Melita Norwood, espiã britânica que serviu por mais tempo à KGB.

Adaptado pela roteirista Lindsay Shapero do romance de 2013 de Jennie Rooney, e dirigido por Trevor Nunn; se passa quase setenta anos depois. Enquanto Joan relembra a juventude há tanto esquecida, sua lealdade é colocada à prova. Segredos dos quais nem mesmo ela era capaz de imaginar são desenterrados, e Joan precisa tomar uma decisão que pode destruir tudo aquilo que ama e pelo qual lutou a vida inteira.

Durante seu período na Universidade de Cambridge, em 1937, Joan conhece aenigmática Sonya e seu misterioso e carismático primo Leo Galich, dois ferrenhos defensores do comunismo. No entanto, à medida que se aproximam cada vez mais, Joan logo se vê parte de uma disputa política que mudaria o curso da história. Quando a Segunda Guerra Mundial eclode, ela é chamada para participar de um projeto urgente e secreto. Mas tudo muda radicalmente quando ela compreende as implicações do que está ajudando a construir e do que Leo espera dela. Dividida entre um amor, a lealdade ao seu país e seu senso moral, ela precisa decidir o quanto está disposta a arriscar para proteger o mundo.

Judi Dench e Sophie Cookson encarnam a cientista britânica, nas diferentes fases da vida. Ambas vestem bem a personagem que ora parece ingênua, ora articulada. As atrizes dão vida à Joan com cores diferentes. Com uma dinâmica interessante, as nuances da personagem passou de uma jovem romântica à espiã por uma causa. A Espia vermelha se firma graças às boas atuações de Dench e Cookson.

O cuidado da direção de arte e do figurino em ambientar a época é muito bem feito. A fotografia complementa o roteiro com ares de drama e suspense, quando necessário.

A Espiã Vermelha segue a linha tradicional das cinebiografias, com roteiro linear, contado através de flashbacks. Trevor Nunn conta a história da “vovó espiã” Melita Norwood no estilo do Jogo da Imitação, desperdiçando um bom roteiro.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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