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A Possessão de Mary: Terror dirigido por Michael Goy, erra nos pontos primordiais

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Geralmente filmes mal assombrados são relacionados a casas, ou a pessoas diretamente, poucos falam de barcos. O alto mar, as águas internacionais são verdadeiramente terras sem lei, propensas a insanidade, solidão e mistérios. Em A Possessão de Mary, David (Gary Oldman) é um pescador que comanda viagens turísticas de pesca em um barco que não é seu. Ele e sua esposa, Sarah (Emily Mortimer), entendem que se quiserem prosperar, vão precisar ter seu próprio barco. Em um leilão de barcos usados, David encontra um veleiro velho, a embarcação capta sua atenção, e seus sonhos. Mal sabe ele, o horror que aquele barco oculta.

Este longa tem problemas em dois elementos: roteiro mal desenvolvido e um direção técnica ruim. Anthony Jaswinski concebeu um roteiro de premissa boa, mesmo que simples, porém de nada adianta se essa premissa não é minimamente desenvolvida. O filme começa com o relatório de Sarah a polícia, e até David encontrar o barco está tudo bem até bem conduzido. Gary Oldman é um ganhador de Oscar, e Emily Mortimer é uma atriz muito versátil, ambos fazem bem seu trabalho com o que está disponível. O primeiro elemento de terror aparece e ele não é nada, é um flash de câmera. O pouco de elementos mais expositivos que o roteiro possui o diretor, Michael Goi, não consegue mostrar. É muito difícil assimilar esses elementos que deveriam aterrorizar, pois eles são tão rápidos que fica impossível entende-los.

A medida que a história se desenvolve vai mostrando que não tem conteúdo real, pois a fantasma não tem sua história contada, nem seu objetivo explicado, nem como ela afeta as pessoas. –  Se liga que agora vem um SPOILER – , O filme também não  mostra como a fantasma possui Sarah, ou porque ela quer essas pessoas. Eles não tem destino, o roteiro não faz sentido do A ao ponto B, ou seja, ela falha no pilar de qualquer história. É muito insípido.

Michael Goi é um diretor que fez vários projetos, tanto de séries quanto filmes, e ainda assim ele não é capaz de arrumar a narrativa, e nem sequer sabe editar seu longa. A medida que a trama se aproxima do clímax a edição vai embora, tudo fica confuso, o filme fica mal montado também. A edição e montagem são os elementos mais básicos da filmagem, se nem isso Goi é capaz é impossível contar um narrativa assim. Tudo é tão jogado, usado de qualquer jeito que não há importância para o público. Uma menina de 6 ou 7 anos quebra um copo na cara da irmã (sabe-se lá porquê, já que isso também não explicado) e não dá pra sentir nada.

A Possessão de Mary falha miseravelmente em todos os elementos mais básicos de um filme, e tanto os roteirista quanto o diretor comentem erros de principiantes.

 

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