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Suely Franco e Nicette Bruno falam sobre “Quarta-feira, sem falta, lá em casa”

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Depois de passarem por Goiânia e Curitiba, Nicette Bruno e Suely Franco estreiam no Rio de Janeiro, com peça “Quarta-feira, sem falta, lá em casa”, no, Teatro Claro Rio.  A montagem que conta com Nicette Bruno e Suely Franco no elenco, é um reencontro de Nicette com o texto de Mário Brasini, de 1976, pois ela interpretava o papel de Suelly em uma produção da peça em 2004.

A comédia, “Quarta-feira, sem falta, lá em casa” discute a solidão de uma forma muito peculiar. No mundo atual, a solidão tem se tornado cada vez maior por conta das tecnologias, o que vocês acham disso?

Suely Franco – Por um lado sim, por outro lado é um modo de pessoas que moram distante das famílias, poderem falar com seus filhos, netos, o que lhes dão muita alegria.

Nicette Bruno – É verdade. As personagens estão na faixa dos 60 anos, mas uma é mais velha que a outra e elas sempre marcam um dia para se encontram para falar sobre o cotidiano da vida delas. O texto foi muito feliz na forma como colocado, como as coisas são tratadas num descontrole de pensamentos. Você sente, do palco, a identificação das pessoas da plateia.

A peça também coloca em xeque o ”mito da melhor amiga”. São anos de amizade das personagens com personalidades bem distintas. Como é lidar com as adversidades de suas personagens? Você se identificam?

Suely Franco – Já tive várias “melhores amigas” que me enganaram de maneiras diferentes, com uma rompi, com outras que explicaram e se desculparam de forma que entendi os motivos, continuamos amigas.

Nicette Bruno – Eu não tenho absolutamente nenhuma identificação, mas eu as compreendo. Todo personagem estuda, procura se despir da sua própria pessoa e vivenciar outra, você vai entendendo um bocadinho o ser humano.

Essas é uma das finalidades na nossa profissão, a gente fica mais equilibrada no conceito de análise das pessoas, né. Eu utilizo isso para mim mesma, cada pessoa, eu fico vendo a diferença de individualidade, e eu acho tão fantástico essa adversidade na vida real, né, porque faz você começar a respeitar as pessoas pelo que são ou não, né.

Em 1976, foi seu primeiro encontro com o texto de Mário Brasini, de 1976, como é reviver esse momento?  

Nicette Bruno – foi com a Beatriz Segal. É sempre bom! Você faz uma coisa numa época, quando você volta depois, é uma retomada de exercício novo, né. Naquela época, eu fazia outra personagem, foi um exercício gostoso de voltar a fazer.

Saiba mais sobre a peça

Foto: Paula Kossatz.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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