Resgate – Sam Hargreave e Joe Russo levam para as telas um frenético filme de ação

Escrito por Joe Russo (um dos diretores de Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato), a nova produção da Netflix é um ótimo filme de ação. Chris Hemsworth interpreta Tyler Rake, um membro de um grupo de mercenários enviados para a Índia para resgatar Ovi Mahajan (Rudhraksh Jaiswal), um adolescente de 14 anos, filho de um traficante de drogas que está preso.

O filme segue o estilo tiro, porrada e bomba, com muita ação. As cenas são muito bem coreografadas, além de imprimir uma violência absurda na tela. (Se você não curte ver sangue, esqueça!). O longa tem uma edição frenética, de tirar o fôlego, e um roteiro bem simples, mas bom o suficiente para sustentar uma história cujo o foco principal é justamente as cenas onde o protagonista Chris Hemsworth está no campo de batalha. O roteiro simples é bom o suficiente para não sufocar o longa com uma cena de ação atrás da outra. Os dramas de Tyler e do garoto que deve resgatar são mostrados de uma maneira simples, mas funcional, e ajudam a criar o clima para a próxima grande cena de tiro e/ou luta.

O diretor Sam Hargreave, conhecido como coordenador de dublês da Marvel, assume cenas de ação intensas, com sucesso. Assim como John Wick e Atômica, o longa mostra a ação de perto com o mínimo de edição possível e, com isso, cria momentos impressionantes. O cineasta filma de uma maneira que parece ser um grande plano sequência e utiliza o mínimo de cortes possível, valorizando o trabalho de Hemsworth junto com a equipe de dublês – que brilha desde a primeira cena de luta. Hargrave não tem receio de mostrar a violência das brigas, tiros e sangue. Com a sensação de câmera na mão, o espectador é colocado no meio da tensão.