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Documentário Pulsão trata da influência das mídias digitais na política

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Filme passa pelas manifestações de 2013, o impeachment de Dilma Roussef e pela eleição de Jair Bolsonaro.

Pulsão faz um mergulho no uso crescente das redes sociais no ativismo político e a influência que estas mídias tiveram nos grandes acontecimentos políticos nos últimos anos, começando nas manifestações de 2013, passando pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff e culminando na eleição de Jair Bolsonaro.

O documentário expõe as fake news e a manipulação das redes na política do Brasil, com tom jornalístico de investigação e denúncia. A ideia inicial era que o filme fosse um simples registro do Circo da Democracia, evento que reuniu em Curitiba diversas figuras políticas e acadêmicas para debater a conjuntura política da época.

Certamente, é difícil não refletir sobre tudo que vem acontecendo e a monitorada vida moderna, e a forma como as mudanças no cenário político ocorreram. Além disso, o documentário passa também pela Operação Lava-Jato e o impeachment de Dilma, o que coloca em cheque o posicionamento politico da obra, além de também fala da utilização do WhatsApp como principal ferramenta eleitoral dos últimos pleitos.

Sabrina Demozzi conta que, “foi preciso fazer uma netnografia, isto é, entrar em grupos do WhatsApp e do Facebook, bem como, seguir canais no YouTube, que de alguma forma apresentavam comportamentos mostrados no filme.  Além disso, muita gente colaborou com sugestões e ideias que íamos trabalhando e vendo se encaixava na narrativa. O desafio, neste sentido, foi o de tentar conciliar diferentes expectativas que eram muitas e se transformavam continuamente”.

O diretor Di Florentino completa, “Como o material é muito importante historicamente, a gente queria transformá-lo em um longa-documental”. Ele conta que havia escrito um argumento de curta-metragem que acabou não indo pra frente, intitulado Pós-verdade.

Em desenvolvimento desde 2016, o documentário passou por diversas transformações até chegar em sua forma final. A primeira ideia era que o filme fosse um simples registro do Circo da Democracia, evento que reuniu em Curitiba diversas figuras políticas e acadêmicas para debater a conjuntura política da época.

De lá para cá, muita coisa mudou, assim como o “Pulsão”. “Como o material é muito importante historicamente, a gente queria transformá-lo em um longa-documental”, contou o diretor Di Florentino. “Em conversas com os envolvidos na concepção da obra e uma vontade de tratar de temas que estavam aflorando na época, como é o caso dos efeitos da desinformação nas redes sociais e do uso dos algoritmos para disseminar o ódio, surgiu o Pulsão”.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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