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Mick Jagger volta a atuar em suspense intrigante, em Tudo Pela Arte

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Suspense conta com participação de Donald Sutherland.

Passaram-se quase 20 anos, mas precisamente 19, desde que Mick Jagger trabalhou como ator pela última vez! Em Tudo pela Arte, o musico  mostra que não está enferrujado. Aliás, ninguém acusaria Jagger de ser um grande ator, tanto quanto as estrelas do rock de sua geração para fazer o salto para a tela como David Bowie, Kris Kristofferson ou Bob Dylan, entre outros. Ele, no entanto, apresenta uma performance verdadeira em um filme com enredo interessante.

Aliás, não foi por falta de ofertas, que o cantor não voltou as telonas, segundo Jagger disse ao portal USA Today, “O problema era “preguiça e não conseguir um roteiro decente” “, confessou rindo, ele completa “Eu gostaria de ter feito muito mais, mas é um mundo engraçado, o cinema. Você não recebe tantas coisas interessantes; você recebe um monte de lixo que você poderia fazer se esse fosse o único emprego, mas eu tenho outras coisas pra fazer”.

O suspense traz Mick Jagger atuando ao lado de Claes Bang e Elizabeth Debicki como um maligno colecionador de arte que astutamente convence um jornalista (Bang) a usar uma rara entrevista com um artista poderoso (Donald Sutherland) como uma oportunidade para roubar um dos seus quadros.

Baseado no livro homônimo “The Burnt Orange Heresy”, de Charles Willeford, o enredo transita pelo deslumbrante e luxuoso mercado de obras de arte, despertando ambições, ganância e crimes. Além disso, o filme exibe locações belíssimas do Norte da Itália.

Tudo pela Arte é um thriller neo-noir, ambientado no mundo da arte, com direção de Giuseppe Capotondi e roteiro de Scott B. Smith. O filme, que foge muito do material original, apresenta um drama policial inteligente, mesmo que perca força ao long da projeção.

Aliás, o filme tem uma maneira de se aproximar do espectador, mesmo com seus desvios radicais da narrativa. A presença de Jagger prende o espectador do inicio ao fim numa especie de jogo de gato e rato.

Tudo pela Arte é um filme sobre o valor da arte que oferece pouco em termos de valor artístico. O que ele tem – em abundância – é Elizabeth Debicki navegando pelas margens abastadas do Lago de Como como uma conhecedora misteriosa cujo exterior sensual pode (ou não!) ocultar outro significado sob sua superfície.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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