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Galeria Kogan Amaro marca presença na Latitude Art Fair

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A Galeria Kogan Amaro, baseada em São Paulo e com filial em Zurique, participa da primeira edição da Latitude Art Fair, feira que acontece de 24 a 27 de setembro na plataforma Artsy.

Organizada pelo Latitude – Platform for Brazilian Art Galleries Abroad, o evento acontece a partir de uma parceria entre a Associação Brasileira de Arte Contemporânea (ABACT) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Para ocasião, a galeria apresenta a mostra inédita “Corporific.Ações | Embodi.Ments”, coletiva com curadoria de Allan Yzumizawa e obras de Carlos Mélo, Élle de Bernardini, Gabriel Botta, Katia Salvany, Luisa Almeida, Mirela Cabral, Nazareth Pacheco, Samuel de Saboia e Tangerina Bruno.

A exposição da Galeria Kogan Amaro convida o visitante a uma reflexão sobre o processo e o gesto de desconstrução da ideia sobre o corpo universal e assume, desse modo, a corporalidade no que diz respeito às potencialidades da criação de subjetividades como gênero, aspectos ancestrais, raciais e identitárias. Além disso, o corpo de obras representa a figura humana e os trabalhos esbarram em pautas urgentes da contemporaneidade.

Ideia recorrente nas imagens de Mirela Cabral e Gabriel Botta, nas quais ambos constroem a partir da observação, e utilizam-se da gestualidade para trazer a figura no limite da abstração. “Esse corpo desfragmentado abre-se para a potência de construção de novas subjetividades. É algo que também podemos observar nas pinturas de Samuel de Saboia, onde a desfiguração do corpo dá, aos poucos, margem a sua própria reformulação subjetiva quanto racialidade e identidade”, diz o curador.

Nas xilogravuras de Luisa Almeida, bem como na pintura de Katia Salvany, a figura da mulher aparece ora em seu aspecto potencial revolucionário de resistência e militância, ora em momentos mais simbólicos e espirituais. As fotografias de Nazareth Pacheco, trazem discussões sobre a reconstrução plástica de seu próprio corpo diante do registro de uma pré-cirurgia.

Já Élle de Bernardini se apresenta ao público coberta de folhas de ouro, colocando o seu corpo como uma matéria valiosa, ao mesmo tempo em que provoca e discute a situação de identidade que transborda para além das condições do cisgênero. A figura do corpo também se apresenta de forma borrada em meio à arquitetura que a rodeia, onde a subjetividade da paisagem é evidenciada a partir dos detalhes que presentes nos azulejos pintados pelo duo Tangerina Bruno. Enquanto no registro de Carlos Mélo, o corpo representado de costas encara uma caveira que se encontra em suas mãos, criando um diálogo que atingem em questões sobre a existência, e também sobre a morte.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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