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“Tudo que brilha no escuro”, com Julia Lund, reestreia no YouTube

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Peça é uma experiência intimista que agrega aspectos audiovisuais ao teatro.

Foto: L. F. Reis

“Tudo que brilha no escuro” é um solo audiovisual e teatral criado pelo diretor e dramaturgo Luiz Felipe Reis e pela atriz Julia Lund durante a quarentena. O trabalho reestreia dia 16 de janeiro, às 20h, no YouTube, e realizará uma curta temporada com sessões aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h.

Idealizado e realizado em casa, o trabalho apresenta uma dramaturgia composta por memórias da atriz, textos de L. F. Reis e livres adaptações para obras do dramaturgo Pascal Rambert e do roteirista Jean-Claude Carrière.

Ao longo de, certamente, 50 minutos, Julia Lund vive uma mulher que, durante uma noite, visita lembranças reais e inventadas marcadas pelo fim de um relacionamento, em um processo de “troca de pele”, de busca por reinvenção existencial.

Durante essa jornada, a personagem compartilha com o público conversas com um amigo e diretor teatral, memórias de peças que marcaram a sua trajetória, assim como seu processo pessoal de reencontro com o prazer de atuar.

“Tudo que brilha no escuro”, surpreendentemente, materializa, assim, as buscas de uma atriz pelos sentidos de se fazer teatro e de continuar a viver. Criado em meio às pressões e incertezas que vivemos neste momento, este solo busca não só desabafar e expurgar angústias, mas compartilhar uma busca pela vida, afinando-se ao que a diretora Ariane Mnouchkine (Théâtre du Soleil) disse: “o teatro deve nos dar coragem e vontade de viver”. Mesmo através da tela, é esta a busca deste projeto e a sua justificativa de existir.

“Esse trabalho surgiu como uma espécie de ato reflexo, por instinto de sobrevivência. É uma reação sensível às forças de morte e aos tempos sombrios que vivemos, sobretudo no Brasil, onde nos encontramos ameaçados não apenas pela pandemia, mas por um obscurantismo político que se empenha em asfixiar o país por diferentes estratégias, seja pela liberdade dada à propagação do vírus e às queimadas, assim como pela contínua perseguição aos artistas e a seus projetos de arte e de vida”, diz o diretor.

O trabalho em si é, por um lado, um experimento que agrega aspectos audiovisuais ao teatro, e, por outro lado, uma experiência intimista, em que uma atriz compartilha com o público as suas memórias, vivências e a sua busca por reinventar sentidos pra vida e pro fazer artístico.

“Nunca planejei muito fazer um solo, mas a situação do isolamento fez com que ele surgisse, e fez como que esse trabalho tivesse o formato que ele tem, entre o teatro e o audiovisual, mas como um experimento intimista”, diz a atriz, que completa, “Acho que, apesar de todas as pressões que sentimos nesse momento, em vez de desabafar e expurgar angústias, tentamos com esse trabalho compartilhar uma busca pela vida. Tem um pouco a ver com o que a Ariane Mnouchkine disse uma vez, de que o teatro nos dá coragem e vontade de viver”.

Serviço:
“Tudo que brilha no escuro”
Ao vivo no YouTube
Curta temporada: 16/01 até 24/01;
Sáb., às 20h, e dom., às 19h;
Ingressos à venda no Sympla

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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