Escape Room 2 se salva pela tensão dos enigmas

Depois que a saga de Jogos Mortais terminou, criou-se um vácuo para uma nova saga ocupar esse lugar, mas será que Escape Room pode ser essa nova saga?  Na sequência com o subtítulo “Tensão Máxima” os sobreviventes Zoey e Ben (Taylor Russell e Logan Miller) continuam a busca pelo criador das escapes rooms, o Puzzlemaker (James Frain). Porém eles continuam sendo ratos correndo para a ratoeira mais elaborada de todas. Agora, um novo jogo está prestes a começar!

Em Escape Room,  é possível criar linhas de argumentos explicando todas os pontos negativos do filme, mas falta ritmo em vários momentos do  longa, que ainda conta com uma montagem mal feita e um personagem sem um pingo de carisma pelos quais o público não dá a menor importância. Contudo nada disso importa! A única qualidade do filme é ser o que ele se propõe: um filme de puro entretenimento.

Aliás, verdade seja dita, as salas e os enigmas são de longe a melhor parte do longa porque você fica tentando desvendar os mistérios junto aos personagens. Nessas cenas, e apenas nelas, a tensão é bem estruturada pela trilha sonora e a montagem, que só é boa nesses momentos.

Exatamente como Jogos Mortais, a sequência cumpre os requisitos de ter uma reviravolta, mesmo que fraca, e que os desafios fiquem maiores. Inclusive, o final do filme deixa bem claro que uma possível sequência será exatamente assim, maior e mais complicada. Que o filme carece de uma figura marcante como Jigsaw, fato esse que o roteiro tenta criar apostando na personagem de Isabelle Fuhrman. Além disso, as atuações do elenco são tão mornas quanto os próprios personagens.

Escape Room 2 é o típico filme que agrada os jovens por ser divertido e não exige uma trama bem articulada.

Filme está disponível nas Ppataformas digitais Apple TV (iTunes), Google Play e Microsoft Films &TV (Xbox) , Looke, NOW, SKY e Vivo Play.