Biografia que celebra a vida e a obra do compositor estreia dia 11de novembro.

A vida e obra de Alfredo da Rocha Vianna Junior, o Pixinguinha, ganha as telas, em Pixinguinha – Um Homem Carinhoso, com Seu Jorge interpretando lindamente a obra e vida do artista.

O gênio incompreendido e, certamente, à frente de seu tempo, ganha enredo cinematográfico com as antológicas performances do músico desde o início de sua carreira aos 14 anos. Aliás, o filme dá destaque a temporada em Paris, em 1922, com o grupo musical “Oito Batutas”, além disso, mostra o encontro com Carmen Miranda.

Com um elenco afinado, assim como a trilha sonora, Pixinguinha – Um Homem Carinhoso tem olhar poético e delicado sobra a obra do musico. A vida do menino negro de classe média baixa, que ganhou o mundo, é celebrada com um enredo com a velha formulas das cinebiografias, mas isso não é problema. A vida de Alfredo da Rocha Vianna Filho é bem contada pelo elenco em harmonia e grandes atuações.

Dos arranjos como primeiro diretor musical nos anos 30 à sua decadência e ressurgimento nos anos 40, Pixinguinha – Um Homem Carinhoso se consagra com a presença de Albertina Nunes Pereira (interpretada por Taís Araújo) como sua mulher em um casamento que tinha que lidar com o alcoolismo e a dificuldade de ter filhos de Pixinguinha.

Além de Taís Araujo, Danilo Ferreira, Agatha Moreira, Tuca Andrada, Klebber Toledo e Milton Gonçalves completam o elenco.

Pixinguinha sempre despertou admiração pela afetividade e bom humor que emanava. Sua consagração passou também pelas mãos das novas gerações da Bossa Nova e do Jazz.

O compositor que é considerado um gênio da música e o pai da Música Popular Brasileira (MPB), infelizmente, só teve sua importância reconhecida muitos anos depois. Pixinguinha morreu em um sábado de carnaval, em 1973, durante a passagem da Banda de Ipanema.