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Bienal 2021: crise econômica não afastou leitores da feira e público

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Num piscar de olhos, os dez dias da Bienal 2021 se passaram! Entre painéis, roda de conversas, inúmeros lançamentos de livros com filas organizadas por fãs ávidos à espera de um autógrafo, jovens andando entre os dois pavilhões felizes atrás de títulos para levar para casa, num evento que aguça a curiosidade do público todo o tempo. Sim, a vigésima Bienal do Livro chegou ao fim de mais uma edição.

Neste ano, sem frases polêmicas do prefeito, mas com incentivo da prefeitura que deu a cada professor ou servidor ativo na Secretaria Municipal de Educação um voucher no valor de R$ 200 para a compra de livros.

O professor Swan Abreu, morador do Recreio, reconheceu como positiva a iniciativa dos gestores da Educação, “Para nós da área da educação é fundamental esse incentivo porque nos serve como educação profissional continuada. O conhecimento adquirido através dos livros comprados aqui se torna informação qualificada que, logo, estará disponível aos alunos em sala de aula. Ou seja, nós ganhamos, mas nossos alunos também”, falou empolgado. Aliás, ele também destacou as experiências que achou interessantes na Bienal 2021, “Eu gostei muito do estande alocado no pavilhão Laranja, da Supergásbrás. Eles se propuseram a trazer o tema sobre diversidade e inclusão nas atividades e trouxeram uns painéis onde nós podíamos colocar seu perfil nela, eu achei sensacional, faz a gente pensar em como somos e o que queremos”, finalizou.

Com apenas dois pavilhões funcionando, sendo eles, o azul e o laranja, as pessoas iam e vinham muitas vezes nos mesmos locais em busca de achar um livro com a qual mais se identificassem para levar e ler. A mãe Roberta e sua filha passeavam em busca desses títulos, mas disseram que o evento não estava tão diferente dos demais anos.

“Olha, o ingresso estava mais caro que nos anos anteriores e o estacionamento também não estava barato, mas não encontrei ninguém sem máscara e encontrei livros mais em conta do que eles costumam estar nas lojas e isso já anima bastante, no entanto, eu vim por ser um vento importante na nossa cidade, mas as coisas não estavam tão acessíveis assim”, disse.

Aliás, não foi só de Estação Plural que reuniu grandes escritores para debater temas importantes sobre literatura, sociedade e outros temas. A campanha Paixão de Ler esteve na Bienal com seu estande e trouxe nomes da literatura negra que tratam de identidades, representatividades e ancestralidade. Caso da escritora Juliana Correia que, na ocasião, estreou seu livro “Futebol e Assombração” pulicado pela Aziza Editora.

“Para quem ama a literatura, estar num evento literário, é sempre um grande acontecimento. Mas você não pode imaginar a emoção que é para mim estar aqui pela primeira vez como autora. Até então, eu só tinha vindo aqui como visitante ou para trabalhar como expositora, eu preciso agradecer muitas pessoas que me acompanharam nesta jornada e, principalmente, ao meu filho por me inspirar a criação do meu livro”, comentou emocionada.

Ainda no campo infanto-juvenil, o projeto Livro nas Praças impressionou pela grandiosidade. Imagine passar e de repente se deparar com um ônibus vermelho gigante customizado que por dentro era uma biblioteca itinerante? Segundo informou o atendente, o mesmo ônibus exposto na Bienal roda por diversos bairros da cidade do Rio emprestando livros aos moradores. Entretanto, na Bienal, pais e filhos que passavam no local, se esbaldavam com a atração.

Em paralelo aos muitos painéis realizados pela Estação Plural, a Submarino apresentou o #SubNoAr que trouxe no último domingo, 12, a presença dos escritores com Juan Jullian e Pedro Rhuas com apresentação de Clara Alves, cujo tema experiências na criação de roteiros, textos literários e como trabalham em causas importantes na criação de suas histórias. Que você ainda pode assistir por aqui.

Por fim, vale ressaltar os números positivos da Bienal 2021. Uma pesquisa realizada pela organização da Bienal do Livro e publicada pelo site MIX VALE, apontou que, a vigésima edição da Bienal do Livro Rio recebeu mais de 180 convidados, 250 mil pessoas de público presente, 750 mil acessos na plataforma digital e cerca de 20 mil estudantes da rede estadual e 5 mil docentes. E conseguiu tudo isso com segurança, conforto e organização.

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