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“Os Quatro Cantos de Elpídio” aprofunda a musicalidade do compositor

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"Os Quatro Cantos de Elpídio"
Foto: Leandro Ivo

O show “Os Quatro Cantos de Elpídio”, da Cia Navega Jangada, aprofunda cada vez mais no universo de sons e cores do compositor Elpídio dos Santos. A temporada virtual vai de 19 de dezembro até 29 de dezembro no Youtube, com exibição gratuita. Aliás, o show conta com a participação mais que especial do grupo musical Paraganga, que tem como seus integrantes familiares de Elpídio (Lia Marques – neta, Negão dos Santos – filho e Renata Marques – nora), além do músico e compositor João Gaspar.

O enredo mescla canções, trechos sobre a vida e obra de Elpídio, além de cenas do espetáculo da companhia que homenageia o compositor e a cidade de São Luiz do Paraitinga. “Certamente, Um palco que se recebeu uma grande festa de cores, musicalidades e lembranças!!”, se anima o diretor musical Rodrigo Régis.

Depois de estrear em 2018 o espetáculo “Os Quatro Cantos de Elpídio aprofunda ainda mais a musicalidade caipira e poética do compositor.

Nascido em uma cidade que cultiva a música regional paulista até hoje, Elpídio dos Santos compôs canções que contêm a delicadeza das toadas interioranas. Mais de mil músicas ainda não totalmente catalogadas pela família fazem parte de seu repertório. Trata-se de um compositor marcante para a tradição musical paulista, que cria para presentear os familiares e amigos, já que pouco ganha com a música.

Parceiro de Mário Zan, 3 Os Quatro Cantos de Elpídio – Cia Navega Jangada Anacleto Rosas Júnior, Priminho, algumas de suas composições foram gravadas por Tonico e Tinoco, como “a valsa Me leva” (1960, com Priminho); pelas Irmãs Galvão, como o xote “Velha história (1956); por Cascatinha e Inhana, como a toada Rede de Taboa (1960) e Ave Maria do Sertão “(1952); e por Renato Teixeira, que grava, em 1997, “Casinha Branca”.

Mas sua obra não se limita aos gêneros chamados “regionais”, ele também cria choros, valsas, marchas, dobrados, maxixes, sambas, cateretês, e outros gêneros, como o baião Chegadinho, chegadinho, gravado por Dircinha Costa com acompanhamento de Elpídio ao violão em 1954, ou Manakiriki, parceria com Mario Zan, cujo gênero é indicado como tupianã no selo do disco lançado em 1960 pelas Irmãs Celeste.

 Sua obra é reconhecida e marca o repertório de artistas como Sérgio Reis (Lá no pé da Serra, 1990), Fafá de Belém (Você Vai Gostar, 1993), Suzana Salles (A Dor da Saudade, 2004) e Juliana Caymmi (Vento Noroeste, 2010).

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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