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“A Vida Não É Justa” chega aos palcos, com direção de Tonico Pereira

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Mais de dezoito mil audiências e uma sentença: “A VIDA NÃO É JUSTA”. Foi assim que surgiu a inspiração para o título do livro de Andréa Pachá, lançado em 2012. Dez anos depois, o projeto idealizado pelo produtor Eduardo Barata, enfim, ganha  os palcos, com dramaturgia de Delson Antunes e direção de Tonico Pereira.

 Em 2016, o livro composto por 35 contos foi adaptado para a televisão e apresentado em um quadro no Fantástico, com Glória Pires interpretando a juíza. O espetáculo é, surpreendentemente, composto por um prólogo e 8 cenas, a juíza (Lorena da Silva) está em todas as cenas.

Para a versão teatral foram escolhidas 8 histórias, além do prólogo: CASAMENTO NÃO É EMPREGO // QUEM CUIDA DELE? // TEM COISA QUE NÃO SE PERGUNTA // MOLHADINHA 25 // O QUE OS OLHOS NÃO VEEM // SAGRADO É UM SAMBA DE AMOR // MAS EU AMO AQUELE HOMEM… // RECONCILIAÇÃO.

 "A Vida Não É Justa" “A Vida Não É Justa” fará curta temporada no Teatro Mezanino do SESC Copacabana. No elenco, Léa Garcia, Emiliano Queiroz, Duda Barata, Lorena da Silva, Marta Paret, Bruno Quixotte e Daniel Dias da Silva.

 Em “A Vida Não É Justa”, a Justiça será acionada como tema central do espetáculo, com a função de solucionar conflitos, mas também de lembrar que “a felicidade não é um direito, muito menos uma obrigação. “Compreender nossa humanidade nos faz mais responsáveis pelo nosso destino”, nas palavras da autora.

Em “A Vida Não É Justa”, a atriz Léa Garcia interpreta quatro personagens diferentes. Aliás, Léa comentou que o convite inicial para dar vida à “Molhadinha 25”, uma mulher que comete adultério virtual, “eu me interroguei, afinal sou uma senhora de 89 anos, mas eu me lembrei que sou uma atriz e a Molhadinha apareceu.” Além disso, Léa se diz satisfeita de ser convocada para papéis versáteis que não levam em consideração sua idade ou cor de pele.

Já Emiliano Queiroz recebeu com alegria o convite de Eduardo Barata para participar da peça, ele conta, “Precisava me exercitar. Não gosto de me sentir enferrujado. Foram dois anos que fiquei parado pela pandemia”. Sobre o diretor, Emiliano divide uma curiosidade, “não encontrava o Tonico há mais de trinta anos, desde quando ele me substituiu na primeira montagem de A Ópera do Malandro.”

“Me senti muito prestigiado com o convite do Barata. É um enorme prazer trabalhar com atores do gabarito do Emiliano e da dona Léa, eles sabem mais do que eu! Basta segui-los que eu sei que dará tudo certo, tamanha sensibilidade e experiência. Nos ensaios às vezes fico de espectador e feliz de usufruir dessa experiência”, revela o diretor, Tonico Pereira.

A atriz e assistente de direção Marta Paret comenta sobre os personagens, “São todos, certamente, muito ricos e diferentes. Na separação, enfrentam um momento em comum de ruptura, no qual devem encarar as consequências de suas escolhas para o resto da vida.”

Nesta encenação teatral, propõe-se um jogo no qual os atores e os personagens se revezam, ora na tarefa de vítima, ora na função de acusado, trazendo para a reflexão temas como diversidade, igualdade, justiça, respeito, tolerância e conflitos relacionais.

 Ao longo do espetáculo, quase todos os atores estão no palco durante todo o tempo, seja em cena com a juíza, ou fora de foco, onde acontecem as trocas, no próprio palco. Além disso, dois componentes fundamentais para o espetáculo são a iluminação e o cenário, criados por Paulo Denizot.

A peça explora o absurdo que a realidade é, e a luz acompanha esse caminho, um falso realismo absurdo. Ela busca enfatizar os dramas que as pessoas passam, dando plasticidade e dinâmica para a peça. Já o cenário expõe que é mais abstrato, manequins são usados para falar da massa humana e das relações das quais somos parte. A sociedade nos coloca em arquétipos, procuro de maneira prática e poética trabalhar essa massa que se encaixa em personagens da vida real.

SERVIÇO:
Local: Teatro Mezanino – Sesc Copacabana ( Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana )
De 31 de março, 01, 02 e 03 de abril – ENSAIOS ABERTOS
Temporada: de 07 de abril a 24 de abril de 2022, às 20h
Informações: (21) 2547-0156

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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