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“Uma saga na quarentena” aborda período difícil da pandemia através da palhaçaria

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"Uma saga na quarentena"
Foto: Higor Nery

A pandemia de Covid-19 foi um período difícil, conturbado e preocupante para todos. Por amor próprio e ao próximo, se isolar se fez necessário para conter a disseminação de um vírus agressivo e, muitas vezes, fatal. Mas, o tempo passou, a ciência avançou e a vacinação contra a doença trouxe para a sociedade o sopro da esperança em meio ao caos. E, diante disso tudo, que tal dar boas risadas sobre essa narrativa através de um grupo de atores e palhaços? Pois é. Essa é a proposta do espetáculo infantojuvenil “Uma saga na quarentena”.

“Uma saga na quarentena” é um espetáculo de palhaçada, tem muito de circo e brincadeira, humor e reflexão em cena por meio de atores circenses de tirar o fôlego. Certamente,  um convite para olhar um momento recente tão delicado da nossa história e rir de nós mesmos, das nossas próprias tragédias.

De forma respeitosa, leve e lúdica, “Uma saga na quarentena” aborda os dilemas que vivemos durante o período de isolamento social até o momento, são apresentados, onde a inclusão é palavra de ordem para todo o grupo teatral. Aliás, pensando num espetáculo para todos, sem exceção, a peça aposta na comicidade física, no uso de legendas e contará com intérprete de libras nas sessões de sábado e domingo, promovendo assim, autonomia, acessibilidade e a participação de pessoas diversas.

A ideia do espetáculo começou no auge da pandemia entre 2020 e 2021, durante um curso de escrita criativa da escritora Maria Inês do Espírito Santo. Já a autora do espetáculo e aluna do curso, Luciana Borges, decidiu se debruçar sobre o tema a partir de um relato partilhado nos encontros. “O tema despertou o desejo de pensar sobre o cotidiano que vivenciamos ao longo do período de isolamento e como os contornos da vida privada ganharam maior dimensão afetiva e prática nesse período”, revelou Letícia.

Segundo a atriz, de início a proposta inicial foi contemplada no edital de roteiros do município de Duque de Caxias, através da Lei Aldir Blanc, sendo, posteriormente, selecionada no edital de montagem teatral da Funarj. Além de Letícia, que é co-fundadora da “Cia Artística Sol Sem Dó”, e tem se dedicado a pesquisa cênica da brincadeira e palhaçaria desde 2010, o espetáculo traz o ator, palhaço, cancionista e também co-fundador da “Cia Artística Sol Sem Dó”, Jessé Cabral.

Além disso, a direção do espetáculo é de Cristiane Muñoz, doutoranda em Artes Cênicas, pesquisadora nas áreas de Palhaçaria, Educação, Filosofia e Neurociências. É duplo-divergente e mãe de uma adolescente autista. Seu foco de estudo é autismo e palhaçaria.

SERVIÇO
Teatro Gláucio Gil Endereço (Praça Cardeal Arcoverde, s/n – Copacabana)
Datas: 21 a 24 de abril
De quinta à sábado, 20h e domingo 19h
Teatro Arthur Azevedo (R. Vítor Alves, 454 – Campo Grande)
Datas: De 28 de abril a 1 de maio
De quinta a sábado 20h e domingo às 19h
Classificação indicativa: livre
Gênero: Infantojuvenil

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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