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Don’t Worry Darling enfatiza a luta contra o machismo misturada com ficção

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Don’t Worry Darling Don’t Worry Darling, enfim, chega aos cinemas depois de seu lançamento nos festivais pelo mundo. O novo filme de Olivia Wilde, descrito como um terror psicológico, traz um recorte dos anos 50 e 60, alfinetando o machismo da época, e porque não, de Hollywood também. A diretora, que também atua no filme, conduz um drama com pitadas de suspense, protagonizado por Florence Pugh e o cantor Harry Styles.

 Don’t Worry Darling conta a história de Alice, uma mulher aparentemente feliz com o casamento e a vida na comunidade local. Vivendo ainda em lua de mel com o marido, Jack, ela aos poucos tenta se desvencilhar daquele mundo que não há agrada mais.

Enquanto, as esposas vivem reclusas no local numa vida perfeita, assim como Mulheres Perfeitas, com Nicole Kidman, o longa traz a cena, o dia a dia das mulheres da época, submissas aos seus maridos. Enquanto isso, seus maridos trabalham no ultrassecreto Projeto Vitória, em uma cidade utópica, com o objetivo de mudar o mundo. Curiosa com o trabalho do marido, Alice começa a questioná-lo sobre o projeto. Afinal, elas nunca foram informadas sobre o que ele é. No entanto, depois que as suspeitas começam, a vida perfeita começa a desmoronar.

A  trama envolve o espectador, em um enredo cativante, onde Olivia Wilde dá um tiro certeiro no otimismo dos anos 50, com sorrisos largos (e amarelos), expondo os problemas da sociedade em uma Era em que as mulheres são cidadãs de segunda classe.

Don’t Worry Darling enfatiza a luta contra o machismo misturada com ficção. Com direção de arte e figurino impecáveis, o filme tem lá o seu brilho, mas é polido e vazio ao mesmo tempo, assim como a vida de seus protagonistas.

Sobre a escalação de Harry Styles, vale a pena acrescentar que seu papel, com certeza, irá trazer um publico mais novo ao cinema. Porém, ele ainda não demonstra ser um ator capaz de mostrar sua profundidade e nuances. Ele está bem no papel, mas poderia ser (muito) melhor.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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