Jaffar Bambirra estreia o show “O Menino que Nunca Amou” no Teatro Cesgranrio

Jaffar Bambirra costuma dizer que aprendeu a amar, de fato, só depois de muito cantar. O ator, cantor e compositor, de 24 anos, que tem na bagagem trabalhos no cinema e nas novelas da Rede Globo, se dedica agora ao palco com o show “O Menino que Nunca Amou”, que estreia no dia 22 de outubro, no Teatro Cesgranrio.

As experiências musicais desse multiartista contam com “Ilustração” e “Quando Fui Seu Par”, temas de duas das novelas de que participou. Aliás, em 2023, Jaffar Bambirra estreia como protagonista da série “A Vida Pela Frente””, da Globoplay.

“As minhas principais influências musicais vêm da nossa MPB (Caetano, Djavan, Gil, Bethânia, Paulinho Moska, Cássia Eller). Na confecção do meu álbum, o folk também foi um elemento muito presente (Bob Dylan, Mumford and Sons) e também Coldplay durante um período da adolescência. E hoje tenho trazido muitas referências da música dos nossos vizinhos latino-americanos”, explica Jaffar.

Pela primeira vez, o cantor estará no palco com a banda formada por Pedro Botafogo (bandolim e violão), João Loroza (guitarra e violão), Will Seabra (baixo) e Júnior Moraes (bateria/percussão). Para abrir o show, Jaffar convidou o amigo Thales Cavalcanti que se apresentará com voz e violão. “É muito bom finalmente dar uma roupagem ao vivo para as músicas de estúdio disponíveis nas plataformas. ‘O Menino que Nunca Amou’ é um álbum que, apesar do nome, fala de amor. Então eu diria que sim, é um show romântico”, analisa ele.

Os primeiros versos de “O Menino que Nunca Amou”, faixa dividida entre a abertura e o fechamento do álbum — “vou lhe contar/ a história de um menino que quis falar de amor/ que de tanto falar se fez entendedor” —, o compositor traz à tona uma referência de infância, nos tempos em que começou a ouvir Piazzolla com sua mãe, a atriz Nádia Bambirra.

Amar para Jaffar significa liberdade, é força de construção e de criação. “Amar é um impulso de vida. E digo isso sobre todas as formas de amor, não só a romântica. Não acredito que só o amor mude o mundo, acho que muita coisa está em jogo na mudança, mas ele pode ser força motriz de muitas transformações sim”.

Serviço:
Teatro Cesgranrio (Rua Santa Alexandrina, 1011 – Rio Comprido)
Data: 22 de outubro, às 20h30
Duração: 1h30
Ingressos pela Sympla
Classificação: Livre