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Segredos de Guerra: Amor verdadeiro e a resistência LGBTQIA+ na Guerra Fria

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Segredos de GuerraBaseado em fatos reais, que originou o livro “A Tale About Roman”, Segredos de Guerra conta a história de um amor proibido durante a Guerra fria. Semelhanças a parte com recém lançado My Policeman, com Harry Styles, são meras coincidências. Segredos de Guerra é, surpreendentemente, uma história verdadeira, íntima e poderosa sobre o amor.

O longa, certamente, é um filme sobre mudanças nas convenções sociais, conduzindo o espectador a um romance intenso cheio de nuances. O diretor Peeter Rebane conta que teve contato com a história de Sergey Fetisov pela primeira vez há quase dez anos. Escrito e dirigido por Peeter Rebane e co-escrito por Prior, Segredos de Guerra é uma obra legitima sobre a homofobia nos anos 70. A história desse amor proibido nas forças armadas soviéticas aconteceu no auge da Guerra Fria.

A narrativa é interessante, envolve o espectador, porém, ainda assim, o longa repete certos enquadramentos de My Policeman para retratar essa relação, com muitos closes nas cenas mais intimas. Fato é, haverá comparações, seja pela temática ou pelo fatos de ambos serem baseados em fatos reais. A diferença é o ponto de vista que as histórias são contadas.

Tom Prior assume o papel de Sergey no longa, já Oleg Zagorodnii interpreta Roman. Aliás, Prior descreve sua experiência de participar no filme como engrandecedora. Durante a produção, ele conheceu o verdadeiro Sergey, o que ajudou e muito nessa imersão. Diana Pozharskaya faz parte desse elo amoroso, porém colocada em segundo plano. A trama de Segredos de Guerra frisa na relação interpessoal de seus protagonistas. Além disso, é importante frisar que ambas as relações se complementam ao trazer para a relação pontos cruciais.

A trama de Segredos de Guerra é, sem duvida alguma, relevante. Ao falar sobre resistência LGBTQIA+ durante tempos hostis, nos faz pensar como obras do gênero são importantes não só para a comunidade LGBTQ , mas também para a evolução da nossa sociedade, principalmente em regimes autoritários e ordens religiosas que lhes negam seus direitos e invalidam seu amor.

O filme chega aos cinemas no dia 05 de janeiro.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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