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A Primeira Comunhão se prejudica com roteiro contraproducente

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A Primeira ComunhãoPara um país extremamente católico como a Espanha é, a primeira comunhão é um dos momentos mais importantes na vida de uma família. Em uma cidade pequena essas cerimônias criam a união da comunidade em sua fé. Mas já parou para pensar se essa cerimônia sagrada estivesse ligada a uma maldição? Pois é!  A Primeira Comunhão segue essa premissa.

O filme espanhol, A Primeira Comunhão, fala dessa maldição que acaba caindo sobre Sara e Rebe (Carla Campra e Aina Quinones) após ela acharem uma boneca de comunhão abandonada na floresta. A família de Sara tinha chegado recentemente na cidade, e estão passando por problemas de adaptação e financeiros. Cabe às meninas e ao jovem Pedro (Marc Soler) resolver o mistério acerca da morte dessa menina e se livrar da maldição.

A primeira palavra que se pode atribuir a esse filme é indecisão. Não é que o roteiro de Guillem Clua não saiba que lado tomar, na verdade, ela não sabia qual franquia de terror copiar. O filme mistura fantasma de criança com maldição de boneca, uma menina que morreu em um poço e que na verdade foi morta por uma entidade. E aqui estão as tramas de Invocação do Mal, O Chamado e qualquer filme que tenha um fantasma de criança. É tanta coisa que nos minutos finais o roteiro saca uma entidade do mal (que não apareceu em nenhum outro momento do longa), em um CGI até bem feito, porém não salva o longa.

A Primeira Comunhão é verdadeiramente frustrante! Mesmo com um elenco jovem competente, em um cenário pitoresco de uma pequena cidade espanhola. Aliás, a direção de Victor Garcia realmente consegue criar momentos de tensão e conduzir a trama de forma coerente. Mas, existem partes sofríveis, como a maquiagem da menina fantasma, contudo isso, provavelmente, se deve ao orçamento do filme, que não é muito alto. Já o roteiro parece trabalhar contra a direção, que mesmo com essa história copiada consegue entregar algo.

No final, até há um momento de emoção, pois se entende que a menina morreu em um acidente por ser tão excluída na cidade. Era só uma criança que queria carinho e ajuda. Até surgir aquele demônio que teria matado a menina e fim. Criou-se todo um encerramento emotivo para ser jogado fora na parede para seguir uma tendência de que filmes de terror não podem acabar bem.

Dizer que A Primeira Comunhão é uma total perda de tempo seria uma avaliação exagerada. Vale muito para se ver no streaming em casa pra rir um pouco, caso não tenha nada melhor para de fazer.

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