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Guardiões da Galáxia: Volume 3: James Gunn faz primorosa despedida do MCU

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Guardiões da Galáxia: Volume 3Em 2014, o grande diretor James Gunn presenteou o MCU com Guardiões da Galáxia, um grupo totalmente desconhecido dentro dos quadrinhos da Marvel que foi transformado em um dos maiores clássicos de filmes de heróis. Após um conflito com a diretoria da Walt Disney Company, Gunn se afastou da Marvel e logo em seguida foi contratado pela Warner Bros. para chefiar o universo cinemático da DC. Contudo o diretor retorna para dar um encerramento aos fãs da Marvel com Guardiões da Galáxia: Volume 3.

O filme liga os eventos de do segundo filme da franquia com Vingadores: Ultimato e Thor: Amor e Trovão, onde os guardiões fixam sua base na cabeça do deus morto, Knowhere. Logo após a cena de abertura eles são atacados por Adam Warlock (Will Poulter), que derrota Drax (Dave Bautista), Groot (Vin Diesel), Nebulosa (Karen Gillan) e coloca Rocket (Bradley Cooper) a beira da morte. Agora o grupo de Peter Quill (Chris Pratt) tem que enfrentar o criador do guaxinim, o Alto Evolucionário (Chukwudi Iwuji), para salvá-lo, contanto com ajuda de Gamora (Zoe Saldana).

Porém, essa leva da nova fase da Marvel tem sido bem decepcionante, tanto de séries quanto de filmes, nenhum realmente tem sido muito memorável, mas Guardiões da Galáxia: Volume 3 consegue ser uma delícia de filme. Em primeiro lugar ele não tem compromisso nenhum com o MCU, com o próximo Vingadores, muito pelo contrário. O roteiro, escrito por James Gunn, foca por completo no desenvolvimento dos personagens e em como eles cresceram mediante a todos os acontecimentos e lutas que tiveram. Além disso, o longa desenvolve especialmente a origem de um personagem, fazendo uso de flashbacks que criam uma conexão emocional com esse personagem.

Aliás, uma das palavras-chave que definem o filme é “conexão” , porque Gunn consegue fazer com que os personagens sejam tão queridos pelo público que você sente o peso total das cenas dramáticas. O drama nesse filme é muito maior que nos antecessores, que pode tirar algumas lágrimas.

Mesmo com todo esse peso e sentimento constante de despedida que o filme tem, ele continua sendo engraçadíssimo e hiper colorido. Em vários momentos são inseridos grandes hits musicais de cada década, grande marca da franquia, aliás, cada transição musical é, certamente, um clipe.

Editado e montado de maneira magistral, Guardiões da Galáxia: Volume 3 consegue costurar esses momentos pesados, de morte e luto, com partes de pura comédia. Tudo funciona de maneira maravilhosa! O roteiro lida muito com a expectativa, principalmente em relação com Adam Warlock. Tudo apontava que ele seria um personagem crucial para a trama, e não deixa de ter sua importância, mas acaba sendo usado inteiramente como alívio cômico, indo contra ao personagem original dos quadrinhos, e funciona muito bem.

O vilão também é excelente, a forma que ele vai sendo construído a sua “loucura” bem vilanesca, tudo tem uma explicação, e é muito crível. Todavia o que realmente se destaca é a incrível atuação de Iwuji, totalmente corporal, cheio de trejeitos, que criam um personagem que realmente possui uma personalidade. É o encontro incrível de um personagem bem escrito com um ator que realmente sabe como trabalhar e melhorar um personagem que já é bom.

Aviso – O filme tem duas cenas pós crédito! Bem engraçadas fazem do encerramento da franquia um verdadeiro  deleite! E quando toca “Dog Days Are Over”, de Florence and The Machine, o final feliz que aqueles personagens merecem, enfim, chega ao fim. Agora, os dias de cão podem ter acabado, por enquanto, porque fica claro que os Guardiões vão voltar.

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