José Roberto de Castro Neves lança “Caixa de Palavras”

Por que ler? , o que ler? , estas são as grandes reflexões que José Roberto de Castro Neves, um dos mais bem-sucedidos e inspirados autores do Brasil, divide com o leitor em “Caixa de palavras”, obra recém-lançada pela editora Nova Fronteira e que já figura nas listas dos mais vendidos de não ficção.

Mergulhando em suas mais tenras lembranças pessoais, José Roberto de Castro foi criado por um pai que incentivou de forma lúdica a leitura, e passando pelas grandes descobertas literárias da adolescência, Castro Neves recupera e cataloga o vasto repertório livresco que lhe conferiu seu riquíssimo repertório de palavras e entendimentos acerca da vida. Neste baú de preciosidades estão obras de nomes como Clarice Lispector, Machado de Assis, Thomas Mann, Oscar Wilde, Eça de Queirós, Homero, Fernando Pessoa, Shakespeare, Cecília Meireles, J.R.R. Tolkien, Drummond e muitos outros. Notório advogado, mestre e professor em Direito, Neves se firma de vez no segmento não ficcional.

Conhecido por valorizar a cultura com um olhar sensível e íntimo, José Roberto enaltece a literatura com uma escrita para todos, honesta, leve, fluida e cheia de curiosidades, as quais, a propósito, a todo momento instigam o leitor a ir atrás do livro citado. Aliás, mais uma vez, o autor de “caixa” e mão cheias não só nos dá um belo livro, como também inicia um rico debate e uma rica reflexão. Na construção deste trabalho, o advogado divide os capítulos segundo os grandes “motivos” pelos quais as obras discutidas o tocaram: “Conhecer a si mesmo”, “Aprimorar a comunicação” e “Entender a humanidade” são alguns desses blocos temáticos.

“Caixas de palavras” é um verdadeiro baú com as preciosidades resgatadas e acumuladas por José. A obra é dedicada ao pai, que, sabiamente, dizia aos seus filhos que todos nós possuímos suas “caixinhas” e que, a cada livro lido, mais ela ficava cheia. De tempos em tempos, uma inspeção do patriarca era feita nos filhos para saber a quantas estavam essas caixas – o que acabaria por criar para sempre, naqueles pequenos encantados, o hábito não só da leitura, mas da escuta também.