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“Expressões do Inconsciente” na Coleção Dimitri Ganzelevitch

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A Casa Museu Eva Klabin inaugura a exposição “Expressões do Inconsciente” na Coleção Dimitri Ganzelevitch e apresenta 27 trabalhos inéditos de cinco artistas que por diferentes maneiras manifestam o inconsciente por meio da arte.

Para esta exposição, Ganzelevitch selecionou obras de cinco artistas de seu acervo para ocuparem a sala de exposições temporárias. Assim como Eva Klabin, Ganzelevitch habita uma casa-museu, a Casa Museu Solar Santo Antônio, em Salvador (BA), que conta com uma coleção de mais de quatro mil peças.

“Expressões do Inconsciente” na Coleção Dimitri Ganzelevitch evoca a arte e a injustiça presente na vivência dos excluídos e, com elas, traz uma instabilidade impetuosa para a casa-museu. Complementa a coleção racional e criticamente estabelecida de Eva Klabin com a produção de obras produzidas por aqueles que se expressaram através do inconsciente e que ainda não foram devidamente validadas pelo sistema de arte, embora sejam igualmente potentes.

“O convite a Dimitri Ganzelevitch para curar essa exposição surge do desejo de aprofundar um assunto que já exploramos em 2018, quando trouxemos obras de Arthur Bispo do Rosário para a Casa Museu Eva Klabin, mostrando o interesse pela produção de um artista com transtornos psiquiátricos. Trazemos agora um grupo de cinco outros artistas marginalizados, também neurodivergentes, e um caminho diferente para abordar o tema: o olhar de um colecionador”, diz Jose Pio Borges, Presidente da Casa Museu Eva Klabin.

Além disso, “Expressões do Inconsciente” na Coleção Dimitri Ganzelevitch tem como objetivo tensionar a história da arte estabelecida e amplamente aceita, por meio de trabalhos visualmente irreverentes e desconfortáveis para a arte clássica. Essa tensão se manifesta na escolha de incluir artistas excluídos, seja por condições psiquiátricas ou questões sociais, como raça e gênero.

A exposição traz obras em diversos suportes de artistas, cujos distúrbios resultam em obras fortes e com identidade marcante: Joselito José Santos, Alicio Ribeiro Santos, Raimundo Jorge Falcão, Emma Valle e Eternit.

 Esta exposição visa ouvir os excluídos da forma mais radical, e nos encorajar a examinar os limites pelos quais uma cultura rejeita algo que será para ela o exterior”, diz Dimitri Ganzelevitch.

Serviço:
Abertura: sábado, 29 de julho – das 16h às 19h | Aberto ao público
Exposição: de 30 de julho a 10 de setembro
Quarta a domingo: 14h às 18h, última entrada às 17:30h / Segunda e terça: fechado
Livre e gratuito.
Bate-papo: das 16h às 17h30 (auditório): Dimitri Ganzelevitch, curador da mostra, Eurípedes Júnior (pesquisador e museólogo), Guilherme Gutman (crítico de arte e médico psiquiatra). Mediação: Leila Sterenberg.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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