A Era do ouro: Cinebiografia de Neil Bogart afunda pela falta de apelo

A história da Casablanca Records fundada por Neil Bogart chega as telas do cinema em filme dirigido pelo filho de Neil, Timothy Scott Bogart. Intitulado A Era do ouro, longa passa longe de ser um boa cinebiografia sobre o produtor e a famosa produtora que lançou Kiss, Dona Summer, Village People e Bill Whiters, entre tantos outros artistas de sucesso.

Ambientada na década de 70, a trama acompanha a ascensão de Bogart no meio musical. Na tentativa de homenagear seu pai, Timothy Scott Bogart esquece do básico para levar um filme para os cinemas. Os enquadramentos não favorecem os artistas citados, aliás, estes são pincelados apenas no roteiro, sem ter sua devida relevância na historia da Música Mundial. Além disso, o elenco de A Era do ouro, não traz rostos conhecidos do publico, instrumento certeiro para levar o espectador ao cinema, mesmo com todo talento do elenco.

As atuações são boas, porém a falta de um bom roteiro e de uma direção, não conseguem levar a história Neil Bogart com ênfase. Desde o começo do longa, a quarta parede é quebrada de proposito para que o próprio Neil conte sua história, narrando sua vida. Porém falta essência à produção. Infelizmente, o filme que tinha tudo para contar a história de um dos homens mais poderosos da historia da Música Mundial, se perde por falta de tato.

A Casablanca Records foi criada em 1973, por Neil Bogart. Foi uma das grandes editoras da Era disco. Em 1980, Neil Bogart vendeu a editora à Polygram.

 Nascido no Brooklin, em NY, o executivo da Buddah Records e Warner Bros. e depois dono da Casablanca Records, morreu de câncer dois anos depois.