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“Escândalo Íntimo”: Luísa Sonza lança seu terceiro disco

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Luísa Sonza lança “Escândalo Íntimo”, seu terceiro álbum de estúdio, através de uma viagem ao meu subconsciente, como define a própria.

"Escândalo Íntimo"Das 24 faixas, apenas 18 estarão disponíveis no dia 29 de agosto, data marcada para a estreia do álbum “Escândalo Íntimo”. As restantes serão desbloqueadas aos poucos, assim como os visuais, que, juntos, fazem parte de um curta-metragem. Aliás, a primeira apresentação ao vivo acontece no palco The Town, em São Paulo, no dia 3 de setembro.

A cantora deu início ao projeto logo após encerrar a aclamada Era “Doce22”, no final do ano passado. A ideia era que o novo álbum descrevesse todas as fases de um relacionamento amoroso, do início ao fim. Mas, ironicamente, no melhor momento de sua carreira, Luísa viveu um dos períodos mais difíceis de sua saúde mental. Pensamentos de autossabotagem, crises de pânico, sonhos sombrios.

Foi então que a cantora desabafou com seu parceiro Flávio Verne, coreógrafo e Diretor Criativo. “Desde que aconteceu aquela onda de hate, na época de “Doce22”, Luísa nunca teve tempo para cuidar de si mesma e de sua saúde mental. Então, ela começou a compartilhar comigo os seus pesadelos. E pensamos: ‘por que não colocar esses pesadelos e angústias para fora em forma de arte?’”, contou Verne.

Com auxílio da artista plástica e psicanalista Nathalie Nery, Luísa mergulhou em um processo de psicanálise e interpretação de seus sonhos, e entendeu que as letras que estava escrevendo, não falando sobre outras pessoas, e sim sobre ela mesma, assim como acontece no campo dos sonhos.

A partir daí, iniciou-se uma busca por referências que se conectassem com essa viagem surrealista. Foi assim, por exemplo, que Luísa descobriu o trabalho contemporâneo da artista russa Olga Fedorova, que assina a arte de capa e contracapa de “Escândalo Íntimo”.

Além disso, outras fontes de inspiração foram filmes de terror como Pearl, Maus Hábitos, Kill Bill, e Midsommar. Referências captadas com clareza na faixa “Campo de Morango”, lançada no último dia 15, e que, em menos de 24 horas, alcançou 1 milhão de views no Youtube e mais de 1 milhão de streams no Spotify.

Já o segundo single, “Principalmente me sinto arrasada”, foi lançado no último dia 23. Como um contraponto ao lead single, a faixa mostra toda a criatividade e diversidade artística de Luísa Sonza, ao representar uma crise de ansiedade.

A musica titulo do álbum, “Escândalo Íntimo” é um filme, um álbum visual, que vai contar uma história de amor que se entrelaça com a jornada de amadurecimento de Luísa. “As faixas acabaram se tornando trilhas sonoras para os filmes da minha cabeça”, contou.

Não só o visual é nostálgico, como o musical também. Entre as referências, estão o pop e rock nacional dos anos 80 e 90, ritmos regionais gaúchos, como a Milonga, o sertanejo raiz, o samba e a bossa nova. Claro que o funk e o pop também estão lá, mas de um jeito mais maduro, com uma camada mais industrial e elementos de hyperpop, entre outros subgêneros da música pop.

Além de Douglas Moda, Diretor Musical e parceiro de Luísa desde “Doce22”, a produção contou com um reforço de peso diretamente de Los Angeles, como Roy Lenzo, produtor de álbuns como Montero, de Lil Nas X, e Tommy Brown, que já produziu hits de artistas como Ariana Grande, Justin Bieber e Blackpink.

“Eu e Luísa estávamos na missão de, certamente, não repetir a fórmula de “Doce22”, que foi um sucesso. Então, eu estava na busca de uma sonoridade mais atual, mais madura. Foi aí que procuramos Roy e Tommy, produtores que já tínhamos feito contato em outro momento nos EUA”, contou Douglas.

O resultado? “Foi mágico! A produção foi totalmente colaborativa e tanto Roy quanto Tommy fizeram a gente se sentir em casa. Eles somaram demais e dá pra perceber na sonoridade do disco, que é bem diferente”.

Mais uma vez, Luísa Sonza assina a composição de todas as faixas, junto a outros compositores. E, se “Doce22” era dividido entre Lado A e Lado B, a tracklist de “Escândalo Íntimo” se reparte em quatro blocos que representam os principais estágios de um relacionamento: paixão, amor, decepção e superação.

A introdução, que leva o nome do álbum, abre com um instrumental à la Tarantino, antecipando o caos sangrento que vem aí. Quem abre Escândalo Íntimo é aquela Luísa Sonza que já conhecemos: sexy, ousada, empoderada, dona do controle. As músicas do primeiro bloco são dançantes e velozes, como Carnificina, faixa inspirada pelo hyperpop. A Dona Aranha traz a mistura do português e inglês, e brinca com o clássico infantil, enquanto fala de uma paixão descartável.

Por Fernanda Catania (Foquinha) – Mostrando que segue totalmente conectada com seus fãs, a faixa surgiu após os Sonzers teorizarem o motivo da nova tatuagem da cantora, uma aranha no antebraço, feita em Los Angeles.

Impossível não notar referências a artistas como Cazuza, Marina Lima, Rita Lee, e Cássia Eller, nas faixas seguintes, que são as mais românticas do disco: Iguaria e Chico – a segunda, uma alusão óbvia ao atual namorado de Luísa, Chico Veiga. Inclusive, nas redes sociais, a cantora “agradeceu” pelo namoro, já que deu luz ao bloco mais positivo e romântico do álbum – e o último a ser concluído.

O clima fofinho é logo quebrado por Sagrado Profano, um feat com KayBlack, nome em ascensão na cena do rap nacional.

“Penhasco 2” é um dos pontos altos de todo o disco. O título já evidencia que essa vai emocionar. E emociona. Não só por sua composição e intensidade musical, mas por simplesmente ser um feat com artista da Universal Music Publishing Demi Lovato, potencializando ainda mais os agudos do refrão. É a primeira vez que a artista norte-americana canta versos totalmente em português – e surpreende pelo sotaque perfeito.

Ana Maria é um feat gostoso com a cantora pernambucana Duda Beat, e uma homenagem a algumas alegrias do povo brasileiro: “Vanessa da Mata e Ana Maria Braga passando na TV”. Mais uma homenagem aparece em Lança Menina. Dessa vez, para a eterna Rainha do Rock, e ídolo de Luísa, Rita Lee.

“Em Não Sou Demais”, Luísa assume que foi ela quem cavou o seu próprio abismo, e finaliza cantando You Don’t Know Me, de Caetano Veloso, uma versão do álbum Transa, de 1972. “Você não me conhece e talvez seja melhor você não me conhecer”.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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