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Ursinho Pooh: Sangue e Mel – Versão assassina do Ursinho Pooh chega no Brasil

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Um dos filmes slashers mais aguardados pela legião de fãs do slasher trash, Ursinho Pooh: Sangue e Mel chega aos cinemas brasileiros essa semana. A clássica do Ursinho Pooh, seus colegas e o menino Christopher Robin, recebe nova roupagem com diferenças macabras.

Ursinho Pooh: Sangue e MelAo andar pela Floresta dos Cem Acres, Christopher (Nikolai Leon) achou um grupo de criaturas que eram metade humanos e metade animais, completamente abandonados e famintos. O menino cria simpatia pelas criaturas e passa a alimentá-las todos os dias por toda sua infância e adolescência, até que chega a hora de Christopher crescer e ir para a faculdade. No frio do inverno, sozinhos, Pooh, Leitão, Abel e Ió são consumidos pela raiva contra os humanos. Ali, sozinhos, eles se tornam verdadeiros monstros.

Ursinho Pooh: Sangue e Mel há tempos é esperado por trazer os personagens de um clássico infantil em um versão violenta ao extremo e abominável. Ou seja, existia relativa expectativa sobre ele, apesar da obviedade que seria um filme trash. O longa custou cerca de 100 mil dólares e já arrecadou mais de 5 milhões em bilheteria, o que é um sucesso imenso. Porém antes de pensar que é um filme genial escondido da grande mídia, é melhor deixar claro que não é! Aliás, este, na verdade, é um longa profundamente nichado naqueles que curtem o trash explorado dentro de vários gêneros.

O roteiro tem referência a vários filmes de slasher dos anos 80, e a premissa inicial que abre o filme é suficientemente boa para causar curiosidade. Porém o resto é péssimo. Infelizmente, não há forma melhor de dizer isso. Ainda no roteiro, todos os personagens, com exceção de Pooh e Leitão, têm a menor relevância. São apenas bonecos lendo linhas num papel para serem mortos pelos assassinos. Eles não permanecem na memória por nem cinco minutos depois do final do filme. Os efeitos são sofríveis ao ponto de destruírem completamente a experiência gore do filme, sem praticamente nenhum efeito prático, a não ser pela máscara bizarra dos assassinos.

A direção de Rhys Frake-Waterfield é competente, trazendo alguns planos com uma atmosfera que consegue, de fato, criar um terror. Contudo, o filme é totalmente afundado nessa atmosfera de trash, que é ame ou odeie.

O filme chama atenção por conta de um curiosidade mórbida movida pela bizarrice de ver uma versão de “Jason Ursinho Pooh”. Além disso, em nenhum momento de sua produção ele foi feito pensando na qualidade que define um filme “bom”.

 

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