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“A Maçã” mostra com sensibilidade e leveza as vivências de um personagem com demência

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A partir do ponto de vista do paciente, espetáculo “A Maçã” mostra com sensibilidade e
leveza as vivências de um personagem que sofre de demência. A experimentação dramatúrgica é assinada e conduzida por William Seven, ilusionista premiado com o Grand Prix no Congresso Latino-Americano de Mágica, em 2017.

EM “A Maçã”, loucura e genialidade encontram-se na persona de Nicolau Souberdes, outrora um grande artista, hoje fora de cena, desprezado por seu público e frequentemente confuso e desorientado. De forma lúdica e com incríveis efeitos de mágica, William Seven vive as mazelas da vida de um homem com Alzheimer, acometido por perdas repentinas de memória, desorientação e dificuldade de desempenhar tarefas habituais.

“A Maçã” é uma experiência dramatúrgica inusitada criada e conduzida pelo paulista William Seven, um dos mágicos mais prestigiados do mundo. Com efeitos de ilusionismo, a encenação traz as vivências de um velho artista que sofre de Alzheimer. Além de encantar, o espetáculo aborda a demência sob um ponto de vista original, o do paciente. No drama, o senhor Nicolau Souberdes apresenta de forma comovente suas vivências diante da doença.

Um dos ilusionistas mais respeitados no mundo, William Seven veio de uma família de mágicos profissionais e passou a infância em tournées do Circo Orlando Orfei. Fez teatro, atuou em companhias experimentais, estudou com alguns dos maiores mestres de mágica do planeta e se tornou um profissional mundialmente respeitado, tanto pelo rigor de sua técnica quanto pela originalidade de suas criações.

Inspirado pelos estudos de sua companheira, doutora em ciência do movimento humano, sobre pacientes com Alzheimer, William Seven criou “A Maçã”, a princípio um ato de mágica com recursos do teatro. A ideia era representar as angústias de um indivíduo com demência ao ver as coisas em sua volta sumirem e reaparecerem, como num passe de mágica. Com o ato, William Seven ganhou alguns dos mais importantes prêmios de mágica do mundo, como o Flasoma e o Fism (Fédération Internationale des Sociétés Magiques), na Coreia do Sul, Argentina e Canadá. O trabalho recebeu também o Grand Prix no Congresso Latino-Americano de Mágica, em 2017, na Argentina, premiação máxima do evento.

O espetáculo de 60 minutos apresentado no Sesc é o desdobramento desse ato premiado. “Juntar mágica e teatro é um desafio. O teatro é a representação de uma realidade. A mágica é a representação do impossível na nossa realidade. No teatro, o público aceita o faz de conta, a ilusão, o truque. Já na mágica ele quer justamente revelar, descobrir o truque. Esse conflito é o que me instigou a criar o espetáculo”, diz William Seven. “Quero que as pessoas saiam sem saber se viram uma peça de teatro com mágica ou um show de mágica com teatro”, complementa.

A peça funciona também como um alerta sobre a doença do Alzheimer, que é uma das que mais crescem no mundo. Com o envelhecimento da população, estima-se que mais de 50 milhões de pessoas no planeta sejam acometidas pela patologia. E a projeção é de que esse número triplique até 2050. “Gostaria que meu espetáculo pudesse ajudar as pessoas a se prepararem para essa realidade”, conclui William Seven.

SERVIÇO
Data: de 7 a 31 de março (exceto dia 17/3)
Dias da semana: de quinta a domingo / Horário: 20h30
Ingressos na bilheteria
Local: Mezanino do Sesc Copacabana (End.: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana)
Classificação indicativa: 16 anos

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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