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Rafael Saraiva fala sobre questões contemporâneas abordadas em “O dinossauro de plástico”

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Rafael Saraiva retrata dilemas da Geração Z.

Rafael Saraiva volta aos palcos com “O dinossauro de plástico”, um monólogo ficcional que explora as angústias e preocupações, em um personagem neurótico com a opinião das pessoas sobre ele. Essa descrição bate e muito com o que vivemos hoje, principalmente, os adolescentes. A questão do imeadiatismo se tornou parte de suas vidas como a velocidade da luz, e agora adentra os palcos num retrato ficcional. O monologo traz  a jornada de amadurecimento do personagem e sua conscientização sobre a responsabilidade.

“O dinossauro de plástico” é a terceira parceria de Rafael Saraiva com Barbara Duvivier, vencedora, em 2025, dos Prêmios APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro) – de melhor peça infantil – e do CBTIJ (Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude) -de melhor elenco. Barbara Duvivier dirige o texto de Gustavo Vilela que aborda neuroses cotidianas.

Rafael Saraiva

Você leva aos palcos  um monólogo ficcional sobre angústias e preocupações, quanto da sua vivencia pessoal faz parte, de fato, desse enredo? Aliás, como foi o processo de criação de “O dinossauro de plástico”?

Naturalmente, “O Dinossauro de Plástico” é uma peça sobre um jovem angustiado com questões contemporâneas , eu acho que isso é um sentimento universal. Eu não busquei necessariamente fazer uma peça que refletisse minhas angustias, mas sim, como essa busca do amor do próximo, por se sentir parte de um coletivo, que tá muito ligado a adolescência. É claro que tem muito de mim naturalmente porque sou jovem, mas a ideia é fazer uma peça que comunicasse os sentimentos globais dessa fase da vida.

A peça é dirigida por Barbara Duvivier, com quem vocês já trabalhou outras vezes, o que mudou nessa relação profissional?

O meu trabalho com a Barbara é um trabalho de muita confiança e cumplicidade, ela é muito minha amiga, é alguém que eu confio profundamente, e acho que isso é um dos pilares para uma boa relação teatral, a confiança né. Eu acho a Barbara uma pessoa muito sensível, uma diretora muito brilhante e aguçada. Ela tem ideias muito fieis ao que eu acredito de arte, com uma uma comunicação simples e sincera. Acho que ela pauta muito pela sinceridade a arte dela e isso me faz querer estar perto.

“O dinossauro de plástico” aborda questões da Geração Z, você se considera uma pessoa pragmática e realista?

Eu me considero uma pessoa realista, sou uma pessoa ansiosa, muito dos meus medos estão condicionados ao futuro. Eu não sou tão melancólico, não sou muito ligado ao passado, mas sim, ao futuro. Eu acho que a Geração Z tem essa ansiedade permanente, muito associada as redes sociais, da coisa imediata, estão o tempo inteiro atras de respostas, e eu me sinto muito parte disso. Mas eu me considero realista porque a realidade é a forma que eu tenho para aplacar esse sentimento de ansiedade. Já o pragmatismo é, sobretudo, no meu campo profissional, eu sou um cara muito realizador, acho.

Sua carreira no teatro começou muito cedo. O que te levou a buscar o teatro como profissão? Já consegue se sentir realizado como ator?

Minha carreira começou cedo por que precisava canalizar um pouco da minha energia. Eu era muito acelerado na escola, a minha mãe me colocou num espaço onde eu pudesse jogar isso. E foi no teatro, o espaço que eu me encontrei, nesse sentido eu sou muito realizado. Agora como profissional, eu ainda não sou inteiramente feliz, eu sou feliz por estar no teatro, mas eu quero fazer muitas coisas ainda. Quero contribuir por ser parte de uma nova geração que tá chegando, além de ser alguém que tem capacidade de encher os teatros.

O teatro é a melhor coisa do mundo e enquanto o teatro tiver cheio, eu certamente estarei realizado.

Saiba mais sobre a peça!

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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