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Casa Niemeyer abre exposição digital com artistas residentes no Brasil

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“Tá me vendo? Tá me ouvindo? Narrativas do digital” reflete a partir da cibercultura e da arte digital.

A Casa Niemeyer, museu de arte contemporânea da Universidade de Brasília – UnB, abre em 16 de dezembro a exposição digital “Tá me vendo? Tá me ouvindo? Narrativas do digital”. Aliás, todas as obras expostas passarão a fazer parte do acervo permanente de arte contemporânea da UnB.

A mostra, que tem curadoria de Ana Avelar, é composta por trabalhos de mais de 30 artistas estabelecidos no Brasil, que utilizam em suas produções suportes digitais e refletem sobre temas atuais que impactam a sociedade brasileira a partir da cibercultura e da arte digital.

A mostra é composta por obras dos mais diversos formatos digitais: vídeos, ilustrações, fotografias, gifs, modelagem 3D, sites, áudios, entre outros. Participam da mostra artistas de diferentes regiões do país, gerações e realidades: Adriana Aranha, Aleta Valente, Arielle Martins, Bruno Kowaski, Caramurú Baumgartner, Carlos Monroy, Carol Ito, Cristina Elias, Gisele Motta e Leandro Lima, Helô D’Ângelo, Ilê Sartuzi, Laís Ezawa, Lia Chaia, Língua Fora, Lua Cavalcante, Luisa Callegari, Maurício Chades, Mavi Morais, Mulambö, Naiana Magalhães, Nídia Aranha, Orlando Maneschy, Paloma Barbosa, Paulo Bruno, PV Dias, Shima, Sonia Guggisberg, Verena Smit e Vitória Cribb.

A exposição seguirá até julho de 2020 com diversas ativações educativas por meio das redes sociais da Casa Niemeyer. A abertura digital da exposição será realizada no dia 16, às 20 hs, no Instagram da Casa Niemeyer. Além disso, a equipe organizadora e artistas da mostra participarão de uma conversa aberta, que contará com ação performática do artista Bruno Kowalski.

Na abertura também será apresentada a plataforma que hospedará a exposição. Aliás, para finalizar o evento será exibida a primeira residência digital, “Transmetatlanticus: Residência Artística Internacional Oca”, realizada em setembro de 2020 pela Casa Niemeyer, quando artistas estabelecidos no Brasil e em Portugal discutiram aspectos da comunicação entre ambos territórios.

A exposição nasceu durante o período do isolamento social em virtude de pandemia de Covid-19, buscando refletir os atuais debates sobre o virtual e o digital, ao mesmo tempo que apontando novas perspectivas para museus, em especial no que tange à construção de expografias e à ação dos educativos no ambiente virtual diante da precariedade digital ainda presente em muitas instituições brasileiras dedicadas às artes.

 “Tá me vendo? Tá me ouvindo? Narrativas do digital” toma partido a partir de conceitos apresentados pela pesquisadora argentina Paula Sibilia, que em sua obra “O show do eu: a intimidade” como espetáculo traz importantes provocações como a derrocada das narrativas e a ascensão da informação, a transformação de indivíduos em objetos de consumo (a partir das redes sociais) e a espetacularização das intimidades. Com esse, e outros aportes teóricos que serão apresentados ao longo da mostra, a exposição, certamente, propõe uma reflexão sobre como nascem, sobrevivem e interagem as narrativas (artísticas ou não) do digital.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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