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‘Brasileiro, Profissão: Esperança’ volta aos palcos, em temporada presencial

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Espetáculo é uma espécie de revista musical moderna.

‘Brasileiro, Profissão: Esperança’ é um espetáculo que traz em seu emblemático título uma história que se repete há décadas. Desde a sua estreia, há exatos 50 anos, o musical foi encenado em momentos cruciais da vida cultural brasileira, em versões com Maria Bethânia e Italo Rossi (1971), Clara Nunes e Paulo Gracindo (1973) e Bibi Ferreira e Gracindo Jr (1998). A nova versão chega aos palcos a partir de 7 de agosto, com Claudia Netto e Claudio Botelho em temporada presencial, no Teatro Clara Nunes.

Com texto de Paulo Pontes e canções de Dolores Duran e Antônio Maria, a montagem reúne novamente Claudia Netto e Claudio Botelho em cena, dupla pioneira na retomada do teatro musical brasileiro.

“A nossa profissão de artista e nossa profissão de brasileiro é ter esperança, é o que nos resta. O espetáculo traz um Brasil que parecia perdido nos anos 70, mas que se encaixa, infelizmente, como uma luva no Brasil de hoje. Um país, certamente, incerto e inseguro, mas cheio de esperança”, analisa Claudio, que chama a atenção para a série de coincidências que rondam a data.

‘Brasileiro, Profissão: Esperança’ reúne a força das crônicas de Antônio Maria com a profundidade das canções de Dolores Duran. Sem enredo e sem personagens, o espetáculo é uma espécie de revista musical moderna, com repertório que inclui pérolas, como ‘Ternura Antiga’, ‘Manhã de Carnaval’, ‘Valsa de uma Cidade’, ‘A Noite do Meu Bem’, ‘Castigo’, ‘Lama’ e ‘Fim de Caso’.

A trajetória de sucesso do musical inclui oito meses de lotação esgotada no Canecão, durante a temporada de Clara Nunes e Paulo Gracindo, que, aliás, acabou registrada em disco na época. Além disso, a diretora das montagens e esposa de Paulo Pontes, Bibi também gravou as músicas do espetáculo e agora é homenageada nesta nova versão.

A atual montagem traz o foco na interpretação dos atores e na banda, formada por Guilherme Borges (piano e teclados), Márcio Romano (bateria, percussão e vibrafone) e Thiago Trajano (violão e guitarra), que também assina a direção musical e os novos arranjos. Em cena, a intimidade de Claudio e Claudia é ainda mais realçada pela cenografia despojada e os figurinos neutros, como o atual momento pede.

‘Brasileiro, Profissão: Esperança’ marca este momento de transição de um mundo após a pandemia e com a vacinação avançando. Após um ano e meio de teatros fechados, a esperança virou uma palavra ainda mais forte e presente no vocabulário dos trabalhadores da cultura, paralisados desde então.

SERVIÇO:
BRASILEIRO, PROFISSÃO: ESPERANÇA
Temporada de 7 de agosto a 5 de setembro
Teatro Clara Nunes
Sábados e domingos, às 19h
Vendas em Eventim

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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