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“O Fim do Teatro” faz temporada no Teatro Glauce Rocha

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Revezando entre três narrativas que se passam no mesmo palco, mas em diferentes tempos, a obra “O Fim do Teatro” conta os conflitos de dois irmãos que herdam um teatro abandonado; a encenação da tragédia “Caim e Abel”; e os questionamentos de dois técnicos que lidam com os bastidores da produção teatral.

“O Fim do Teatro é um espetáculo patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Staff de Comunicação LTDA, 3 Comunicação e Participações LTDA, Binder Comunicação LTDA, Agência 3 Comunicação Integrada, Miguel Pinto Guimarães Arquitetura e Urbanismo, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.”

Escrito por Carolina Lavigne e André Sant’Anna, com direção de Marco André Nunes, e no elenco Jean Machado e Eduardo Speroni, “O Fim do Teatro” compila três histórias e oferecem uma reflexão múltipla sobre a natureza humana, a finalidade do teatro e o que poderia ser o seu fim. O projeto tem como objetivo promover reflexões lúdicas e profundas sobre os bastidores do teatro, as complexidades das relações familiares, as angústias do pensamento e os diferentes caminhos que podemos seguir com as nossas escolhas.

“O teatro se assemelha a algo vivo, orgânico, e talvez a melhor atitude à frente dele seja respeitar o seu próprio processo de gestação e desenvolvimento. Há três anos, quando criamos esse projeto, nosso desejo era fazer um espetáculo que abordasse o desmonte cultural que vivíamos até então. Claro, que com todas as mudanças que vivemos, políticas e cotidianas, o projeto ganhou novos contornos, e nesse novo caminho a palavra Fim ganhou uma outra conotação: a finalidade”, explica Eduardo Speroni, um dos idealizadores.

Com o emaranhado de notícias bombardeadas em todos os tipos de mídias – catástrofes naturais, guerras, assaltos, acidentes, preconceitos – muitas pessoas visam esvaziar suas mentes e parar de pensar como estratégia de sobrevivência social e busca pela felicidade.

“Exaltamos aqui a importância e força que o teatro tem, ao questionar, refletir e propor novos horizontes. A construção dessa peça se deu a partir das ideias de toda a equipe, ganhando vida própria, crescendo, buscando espaço, e se configurando numa obra coletiva, que contempla os desejos dos envolvidos. Viva a magia do teatro”, completa Jean Machado, também idealizador do espetáculo.

De acordo com a direção, o “Fim do Teatro” busca entrelaçar o real e a representação como a maior forma de se conectar com as angústias em um momento onde a humanidade foge de lidar com os verdadeiros problemas e opta por se livrar dos pensamentos, de decisões e até de certas pessoas. “É através desse paralelo que parte o projeto, ao colocar o teatro como um grande recipiente, uma mente fora do nosso corpo, capaz de espelhar a realidade vivida e suspendendo a racionalidade em favor da experimentação e do risco”, explica o diretor Marco André Nunes.

SINOPSE: Um teatro onde três narrativas se entrelaçam: a de dois irmãos que herdam esse palco; a de funcionários do local, cujas mentes pulsantes refletem sobre o mundo contemporâneo; e a da encenação do clássico Caim e Abel. Juntas, essas histórias oferecem uma reflexão múltipla sobre a natureza humana, a finalidade do teatro e o que poderia ser o seu fim.

SERVIÇO:
De 06 a 27 de Junho – Quartas e Quintas às 19h
OBS: dia 27 com sessão dupla – às 17h e 19h
Dias 19/06 e 27/06 sessão com acessibilidade Libras. Dia 27 na sessão das 17h.
Local: Teatro Glauce Rocha (Avenida Rio Branco 179, centro)
Classificação: 12 anos
Ingressos na bilheteria ou pela Sympla

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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