“Os Incríveis” diverte a família com filme sobre laços familiares

Catorze anos de espera, um tempo longo demais para quem é fã da família superpoderosa da Disney, mas aceitável sabendo que o que demora a ser animado, normalmente, é divertido e emocionante (como foi o caso de Toy Story 3 ou Procurando Dory). Essa semana saiu o primeiro teaser de Os Incríveis 2, que agora terá como trama principal o desenvolvimento dos poderes de Zezé, que já tinham sido apresentados no curta O Ataque do Zezé. Enquanto o dia 28 de junho (data prevista para a estreia) não chega, o teaser relembra o quão divertido foi conhecer a família Incrível pela primeira vez.

Os Incríveis, filme premiado nas categorias  de Melhor Filme de Animação e de Melhor Edição de Som, no Oscar de 2003, conta a história do Sr. Incrível, que vive uma vida normal e pacata com a família, depois que o governo baniu o uso de superpoderes. Ele se casa com a super-heroína, Mulher-elástica, quando todos precisam largar a vida dupla e se acomodarem em uma única e não heroica convivência, em que se tornam simplesmente Beto e Helena.

Apesar de feliz com a vida doméstica, e agora com seus três filhos Violeta, Flecha e Zezé, o Sr. Incrível ainda sente falta dos tempos em que viveu como super-herói, e sua grande chance de entrar em ação novamente surge quando um velho inimigo volta a atacar. Só que agora ele terá que contar com a ajuda de toda a família para vencer o vilão.

São tantas cenas e falas icônicas dos personagens, desde a briga do melhor amigo do Sr. Incrível, Gelado, com sua esposa pelo uniforme e a definição do “bem-maior”, até a costureira e designer Edna Moda, por vestimentas sem capas. A animação é muito divertida e, tantos anos depois, é uma nostálgica produção que aborda temas sérios sem perder a leveza de um filme da Pixar, além de ser a primeira a ter personagens humanos, e não antropomorfizados. De qualquer maneira, é o típico filme que uniu famílias em um cinema em 2004 e que provavelmente irá repetir seu sucesso em 2018.