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Sammliz convida Dona Onete para cantar a divindade feminina em novo single

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A mulher soberana de si, atenta a seu divino, potência e força é a “Deusa da Lua (Mulher Perigosa)”, protagonista do novo single de Sammliz com Dona Onete, uma parceria que reforça a ancestralidade feminina e seu poder. Criada ocasionalmente durante uma festa, a canção teve seus primeiros versos cantados ali mesmo, numa conversa informal e que mais tarde seria concretizada em estúdio.

“Dona Onete começou ali mesmo, na minha frente, a esboçar letra e melodia, e rápido saquei o celular para gravar”, relembra Sammliz sobre a ocasião. “Falávamos sobre dificuldades nos começos e recomeços na vida, amores, trabalhos e do quanto ser mulher desempenhando posições de liderança é maravilhoso e também intimidador para grande parte da sociedade”, diz ela sobre o tema e a letra que canta a mulher à frente de sua vida e suas escolhas, a mulher mais perigosa dos tempos modernos.

Não fossem as guitarras pesadas, “Deusa da Lua (Mulher Perigosa)” poderia soar como um brega estiloso, um tanto sombrio, grave como as vozes que a interpretam. A magia feminina inata acena para o mundo, poderosa e confiante de si, “sem aplausos para ninguém”, como reforça o refrão.

A nova faixa é o primeiro lançamento inédito de Sammliz desde o debut Mamba, álbum solo lançado em 2016 pela Natura Musical, e chega também com videoclipe. Assinado pela diretora Adrianna Oliveira (também na direção do clipe anterior de Sammliz, “Quando Chegar o Amanhã”, e premiada com o curta-metragem “A Batalha de São Braz”), o clipe foi
realizado com fundos do Edital do Prêmio Produção e Difusão Artística 2017 – Programa Seiva da Fundação Cultural do Pará (FCP).

O clipe, com belas paisagens gravadas em Mosqueiro e Belém, traz a história de uma deva (entidade feminina da natureza) aprisionada a um pequeno mundo dentro de um caleidoscópio, metáfora para a caixa de Pandora, aqui representando o olhar julgador, reducionista e de desejo da sociedade.

A deusa presa no caleidoscópio é uma arma de punição à opressão (representada pelo homem que a observa como um voyeur/stalker), abordando o aprisionamento imposto à mulher por papeis estabelecidos, padronizados e cobrados pela sociedade. A liberdade da mulher perigosa retratada como luta, busca, conquista.

“Deusa da Lua (Mulher Perigosa)” é uma co-autoria de Sammliz com Dona Onete, produzida por Sammliz e Leo Chermont (Strobo) e teve direção artística de Carlos Eduardo Miranda. O single é lançado pelos selos Doutromundo e Floresta Sonora. O videoclipe, além da direção de Adrianna Oliveira, tem fotografia por Thiago Pelaes e participação de Elida Braz Zahy Tata, atriz, cineasta, produtora e ativista ambiental paraense.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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