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UMA LONGA VIAGEM

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Durante a Segunda Guerra Mundial, Eric Lomax (Colin Firth) é um oficial britânico que é capturado pelos japoneses em Singapura e enviado para um campo de prisioneiros, onde ele é forçado a trabalhar na Ferrovia da Birmânia. Durante seu tempo no acampamento, Lomax é torturado pelo Kempeitai principalmente para a construção de uma rádio.
Anos mais tarde, e ainda sofrendo o trauma psicológico de suas experiências de guerra, Lomax, com a ajuda de sua esposa, Patti, e melhor amigo Finlay (Skarsgård), decide encontrar e enfrentar um de seus captores. Lomax retorna à cena de sua tortura e consegue rastrear seu captor, diretor japonês Takashi Nagase (Sanada), a partir do campo de prisioneiros, “em uma tentativa de abrir mão de uma vida de amargura e ódio”.
O filme de Jonathan Teplitzky fala de uma história real sobre os traumas que a 2ªGuerra  deixou em alguns soldados.  O roteiro adaptado da obra literária autobiográfica de Eric Lomax é bem escrito pelas mãos de Frank Cotrell Boyce e Andy Peterson. O elenco é ótimo, composto pelo quarteto Collin Firth, Nicole Kidman, Stellan Skarsgard e Hiriyuki Sanada. O elenco jovem que divide os personagens com o trio masculino, faz um trabalho muito coeso. Jeremy Irvine divide com Collin Firth o protagonista Eric Lomax. Enquanto Irvine vive o drama do jovem Lomax capturado e torturado, Collin Firth vive o personagem mais velho e cheio de traumas. Seus companheiros de confinamento no campo de prisioneiros mantém um voto de silencio entre eles. O melhor amigo de Lomax é Finlay que jovem é vivido por Sam Reid e anos depois vai para a talentosa interpretação de Stellan Skarsgard. Nicole Kidman é Patti a esposa de Eric e a motivação do marido querer se livrar dos traumas sofrido durante a guerra.

O soldado japonês Takeshi Nagase é vivido por Tanroh Ishida quando jovem e Hiroyuki Sanada mais velho. Ishida está muito bem, mas Sanada brilhou nas cenas com Collin Firth.

Tecnicamente o filme é ótimo. Tem uma bonita fotografia, uma direção de arte impecável, uma boa trilha sonora e boas tomadas. O que mais se destaca é a montagem.Quem assiste fica bem orientado em relação as cenas de presente e passado.

Essa é uma história real sobre lutas, dramas, traumas, culpas arrependimentos, redenção, perdão, amor, amizade e lealdade. Nas telas ganha a força da dramaticidade em uma história sensível e ao mesmo tempo forte. Uma história sobre seres humanos ao longo do tempo. 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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