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FORÇA MAIOR

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Ebba e Tomas decidem passar cinco dias de férias esquiando nos Alpes franceses com seus dois filhos. Tomas deve passar mais tempo com a família, pois Ebba acha que ele trabalha demais. Quando os quatro almoçam num restaurante nas montanhas, uma avalanche se aproxima rapidamente e ameaça soterrar o local. Nenhum deles fica ferido, mas a atitude de Tomas durante o incidente pode causar danos irreparáveis.

“Força Maior” fala de dois tipos de força, a natureza e a natureza humana. Assim essa parceria entre Suécia, Dinamarca e Noruega nos proporciona um ótimo filme contado pelo diretor e roteirista sueco, Ruben Östlund que fez alguns filmes de esqui. O que nos faz entender melhor a intimidade com a neve, o comportamento da neve e o esqui turístico. 

A história foca na família de Tomas e Ebba. Uma família em férias numa estação de esqui que estava numa apática união. De repente em um exercício normal da montanha onde Tomas filmou tudo com seu celular, acontece o inesperado, o exercício vira uma avalanche que parece que vai engolir o restaurante onde estão com a família. na correria e tumulto, Ebba protege os filhos e grita por Tomas, que sem pensar corre deixando a mulher e os filhos para trás. Tudo bem, todos bem assim que identificam ser névoa da avalanche e não a neve. Quando retornam. Outra avalanche acontece, só que dessa vez, dentro de Ebba e das crianças que sentiram o abandono do pai no momento de aflição. Começa então a história das avalanches internas que vai tomando conta não só de Ebba, mas de todos em volta. É impossível ficar passivo ou apático ao crescente que a história vai desenvolvendo na vida dos personagens. Todos tem suas avalanches internas.
O elenco não conhecido no Brasil, mas são muito bem escolhidos para seus personagens. Johannes Kuhnke e Lisa Loven Kongsli estão ótimos e dão profundidade aos personagens em seus dilemas sem perder a mão. 

As tomadas, a montagem, os efeitos são muito bem executados e deixa claro o domínio do ambiente. Um outro ponto é que o filme não acaba quando os créditos sobem a tela. Ele fica na cabeça fazendo pensar, questionar e vale a pena ir com os amigos para uma boa discussão pós filme. 


Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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