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Game Assassin´s Creed chega as telas de cinema

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assassin-creddO primeiro jogo da franquia Assassin´s Creed, lançado no longínquo ano de 2007 vinha com uma proposta original e divertida, aonde o jogador acompanharia a trajetória de determinado personagem que descobre ser descendente de um membro do credo dos assassinos que, obrigado pelos vilões da história deve regressar a essa pessoa através de uma maquina especial para obter uma informação em particular.

O roteiro do filme segue exatamente essa cartilha, aonde um condenado a morte (Michael Fassbender) é salvo por uma grande organização para que ele possa regredir ao seu antepassado. A história é bem corrida não deixando espaço para desenvolvimento de personagens, cujas motivações são no geral bobas. Se no game o enfoque do enredo era na regressão, aqui é no tempo presente. Tal saída se mostra um erro na maior parte do tempo pois tira todo o charme da produção em montar uma atmosfera da época da Inquisição Espanhola e pouco desenvolver o conceito do credo dos assassinos, mostrado aqui como um bando de encapuzados que praticam parkour e lutam muito bem.

O elenco possui muitos nomes de peso e que no geral não comprometem muito, o Michael Fassbender se consolida como um dos atores mais versáteis de Hollywood atualmente, sempre se mostrando seguro nos papeis, seja em um Blockbuster ou em algo mais cult. Já a personagem de Marion Cotillard,por outro lado, sofre com a montagem preguiçosa criada pelos três roteiristas. Sua personagem é sem graça e não possui uma linha de motivação traçada, o que torna sua narrativa inconstante, fora que seu nome só é dito pela primeira vez perto do final do filme, não por questões dramáticas mas sim por desleixo.

No entanto, quando o assunto é visual o diretor Justin Kurzel repete a fórmula usada em seu longa anterior ( Macbeth) aonde as cenas de ação são filmadas com velocidades frenéticas, os combates corpo a corpo e as perseguições pelos telhados de casas espanholas utilizam-se do efeito Slow Motion para poderem ser absorvidas pelo espectador, movimento por movimento, passando também a sensação de se ver a uma apresentação de “gameplay” da franquia. Outro destaque fica para a cargo da fotografia do Adam Arkapaw, a palheta utiliza de cores alaranjadas e escuras para passar a sensação térmica de calor, típica da Espanha, a linguagem da câmera quando em plano aberto junto com a fotografia e a fumaça na paisagem ao fundo  transmitem a imagem de aridez e imensidão.

Por fim, Assassin´s Creed se mostra como um filme divertido de final de semana. Mesmo sofrendo com um roteiro que pouco se importa em desenvolver personagens ou garantir uma maior imersão naquela época histórica as cenas de ação frenéticas e práticas, somadas a um elenco que mesmo não arrasando também não atrasa e um belíssimo visual conseguem não deixar a peteca cair e tornar a produção mais atrativa.

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