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“Fome de Poder” alimenta o “american way of life” diante de uma trama ágil

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O capitalismo e a publicidade se unem para dar a forma mais plena do “american way of life”. A ideia de ir ao fast food com a família é tão edificante quanto as datas mais festivas dos americanos.

A direção competente de John Lee Cock dá um ritmo ágil a história que está longe de ser um depoimento documental sobre o homem por trás da franquia. A narrativa apresenta a desmistificação do fast food mais famoso do mundo, da origem ao conceito da empresa, passeando superficialmente pela a história de vidas de seus personagens.

O longa põe na tela o mínimo necessário sobre o relacionamento de Kroc com a ex-mulher, o foco está mesmo na disputa jurídica pela rede que é guiada pela enorme fome de poder do homem por trás do império. A perseverança para entrar no negócio junto com seu conhecimento do mercado, que transformou o McDonalds na maior rede de franquias esbarrou na pouca ambição dos irmãos Dick e Mac McDonald, os verdadeiros criadores.

O filme conta a trajetória da rede de lanchonetes e como Kroc foi espalhando as lojas pelo país, enfrentando um caminhão de problemas à sua frente, sem pestanejar.

“Fome de Poder” segue a linha de dramas como “Wall Street” ou “O Aviador”, justamente por contar a história de grandes capitalistas americanos. De magnata à showman, cabe ao espectador escolher à quem comparar.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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