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Monica Barki discute a questão feminina em exposição individual

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Artista em constante atividade, Monica Barki usa a arte como libertação. Experimenta, incorpora e transita com versatilidade entre os mais variados suportes. É com a força de seu trabalho que traz à tona temas como a condição feminina, os jogos de poder e as relações conflituosas. A partir de 13 de junho ela apresenta a exposição Eu me declaro, no Paço Imperial, com curadoria de Frederico Dalton. A mostra reúne cerca de 60 obras, entre desenhos, pinturas, gravuras, fotografias, vídeos, assemblages e máquinas em diferentes dimensões, produzidas no final dos anos 1970 até o início de 2017.

“Com esta exposição declaro todo o meu amor à arte. Ela expressa o que sou e sinto. É o modo mais sincero que encontrei de me comunicar com as pessoas”, diz a artista, justificando o título da mostra. Eu me declaro ocupa as quatro salas do segundo andar do Paço com trabalhos inéditos e obras impactantes nunca vistas pelo público. “Monica trabalha muito bem em inúmeras linguagens e quis valorizar isso. O público vai poder penetrar o trabalho da artista em múltiplas direções e redescobri-lo em novos contextos”, explica o curador Frederico Dalton.

Na Sala Sínteses, a primeira e maior área da exposição, estão as obras mais recentes, produzidas nos últimos três anos. No espaço, a artista sintetiza em pinturas obras previamente realizadas em diferentes suportes. Nestes trabalhos ela explora sua fase mais erótica, colocando-se como mulher guerreira, dominadora e sensual. Monica volta a pintar a óleo depois de 30 anos reelaborando cenas de suas performances, que também serão mostradas em vídeo.

A artista mostra também fotografias, muitas delas parte da série Desejo e de sua mais recente exposição, Arquitetura do secreto, nas quais é a própria protagonista de performances feitas em vários motéis da cidade. “O desejo está sempre implícito. E em meu trabalho busco constantemente o autoconhecimento “, diz.

O conjunto de reflexões que transcendem o real e abordam a condição humana estão reunidos na Sala Metafísica. “Este espaço destaca os aspectos macabros do imaginário da artista. São apresentados desenhos, gravuras, ataduras impressas e assemblages mais antigos agora mostrados sob um novo ângulo”, explica o curador. A Sala das Máquinas, a terceira, reúne três obras que utilizam mecanismos animados por motor para fazer girar trabalhos impressos em lona ou pintados a mão.

Para encerrar, a artista propõe uma volta no tempo. A sala Origem mostra algumas de suas primeiras pinturas, produzidas ainda no final dos anos 1970, que já evidenciavam questões relativas à posição da mulher na sociedade. “Monica se faz representar por sua arte”, resume Frederico Dalton.

SERVIÇO
Monica Barki – Eu me declaro
Abertura: 13 de junho, às 18h30
Visitação: 14 de junho a 20 de agosto
Local: Paço Imperial (Praça XV, Centro.) Tel (21) 2215-2093
Horário de visitação: de terça a domingo, das 12h às 19h
Entrada gratuita.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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