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Compositor Riachão comemora os 95 anos do sambista na CAIXA Cultural

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Um dos maiores compositores do samba nacional e responsável por mais de 500 canções, o baiano Riachão sobe ao palco da CAIXA Cultural Rio de Janeiro para quatro apresentações, de 3 a 6 de agosto (quinta a domingo), às 19h. A série de shows é uma homenagem aos 95 anos do sambista, completados no final de 2016, e tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.

Riachão foi o primeiro compositor da Bahia a ser gravado no Rio de Janeiro após Dorival Caymmi, ainda na década de 50. Acompanhado pelo grupo paulistano Os Bambas de Sampa, o artista apresentará os maiores sucessos de sua carreira, além de músicas inéditas feitas no decorrer dos anos. O público poderá esperar canções de renome, como Eu vou chegando; Vá morar com o diabo, famosa na voz de Cássia Eller; e Cada macaco no seu galho.

“Se o samba tem 100 anos, Riachão só perdeu cinco deles. Aos 95 anos de idade, rei Riachão ainda esbanja vitalidade. Com seu jeito único de compor e cantar, ele vem há mais de sete décadas encantando o povo brasileiro”, comenta Paulinho Timor, um dos Bambas de Sampa.

Depois de passar pelas unidades da CAIXA Cultural em Curitiba e, agora, no Rio, o projeto segue para São Paulo, com apresentações nos dias 27, 28 e 29 de outubro de 2017.

Riachão:
Considerado uma lenda viva do samba da Bahia, é um dos sambistas da velha guarda mais reconhecidos do país, ao lado de Nelson Sargento (92 anos) e Dona Ivone Lara (95 anos). Ganhou o apelido na infância. Quando menino, Clementino Rodrigues gostava muito de brigar e sempre ouvia dos mais velhos que era um “riachão que não se podia atravessar”. Começou a se apresentar na década de 30, aos 9 anos, e seguiu o caminho artístico de sambista irreverente, compondo sambas como Retrato da Bahia, Bochechuda e Papuda. Ao longo de sua carreira, suas canções foram gravadas por artistas como Jackson do Pandeiro, Jamelão, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Dona Ivone Lara, Beth Carvalho, Cássia Eller, Zélia Duncan e muitos outros nomes consagrados.

Os Bambas de Sampa:
Em 2013, a nata do samba paulistano se reuniu para formar o grupo Os Bambas de Sampa e realizou um projeto de pesquisa intensa da obra de Riachão. O projeto foi batizado como Valeu Riachão, em agradecimento à valiosa contribuição que o sambista baiano vem dando à Musica Popular Brasileira, e rendeu diversos shows.

Atualmente, Os Bambas de Sampa reúnem sambistas de diversos grupos paulistanos sob a direção musical de Paulinho Timor, percursionista, compositor e integrante de grupos como Inimigos do Batente, Gafeira São Paulo, Picafumo dentre outros.

Tendo acompanhado artistas de renome, a exemplo de Elza Soares, Paulinho da Viola, Monarco, Paulo Moura e Wilson Moreira, seus integrantes tentam resgatar e preservar a cultura popular, bebendo diretamente da fonte.

Serviço:
Riachão – 95 anos de Samba
Data: 3 a 6 de agosto de 2017 (quinta-feira a domingo)
Horário: 19h
Duração: ​80 minutos
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Teatro de Arena (Av. Almirante Barroso, 25 – Centro, Rio de Janeiro – Metrô e VLT: Estação Carioca)
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia.
Bilheteria: de terça-feira a domingo, das 10h às 20h
Lotação: ​176 lugares (mais 4 para cadeirantes)
Classificação indicativa: ​12 anos

Foto Daniela Carvalho

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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