Super Herói – O Filme satiriza e ironiza as histórias de super-heróis

Um adolescente excluído, com um passado triste e uma paixão pela vizinha, é picado por um animal radioativo. Isto o faz desenvolver super-poderes relacionados à característica daquele animal, e agora ele terá uma difícil missão: defender a cidade, a garota e a honra de sua família. Essa descrição soa familiar certo? Apesar de este ser o contexto do primeiro Homem Aranha, e um pouco da nova versão do herói aracnídeo que estreia dia 6 de julho, estamos falando de sua paródia de 2008 Super Herói – O Filme.

Ao invés de uma aranha, Rick Riker (Drake Bell) é picado por uma libélula geneticamente alterada, passando a adotar o nome de Homem-Libélula e combater o mal. Seu arqui-inimigo é Ampulheta (Christopher McDonald), um vilão que pretende roubar a fonte de vida das pessoas para alcançar a imortalidade. Rick tem o dever de defender aqueles que ama, incluindo sua vizinha e paixonite Jill Johnson (Sara Paxton). O Homem-Libélula precisa então, resolver todos os crimes da cidade enquanto balanceando suas inseguranças de adolescente e sua vida escolar no ensino médio.

Dos mesmos criadores de “Todo Mundo em Pânico” a comédia é uma ótima paródia dos anos 2000, e tão relevante nesta década que tem produções em massa de filmes do mesmo estilo heroico, mas não do gênero comédia. Além da boa dose de humor que o filme têm a oferecer, uma das melhores performances é dada por Leslie Nielsen, que interpreta o Tio Albert na história, e ao invés dele mesmo morrer para motivar o sobrinho, acaba causando a morte daqueles ao seu redor, com seu descuido. O longa ainda brinca com outros filmes que estavam sendo lançados na época como o Quarteto Fantástico e X-men. Mas a presença de mais heróis não deixa o trabalho de Rick Ricker mais fácil, afinal ele sempre soube que com grandes poderes, vem grandes responsabilidades, mesmo que não só as suas.