Drama, “O Castelo de Vidro” encanta o espectador, fugindo do melodrama

Crônica das aventuras de uma família excêntrica, resiliente e intrigante, “O Castelo de Vidro” apresenta uma jornada de amor dentro de uma família nada tradicional. Baseado best-seller de mesmo nome, escrito pela jornalista Jeannette Walls, filme conta a história real de uma família disfuncional.  Em suas memórias, a jornalista e escritora Jeannette Walls nos mostra, sem pieguices e respostas fáceis, que tudo na vida é mesmo relativo.

Brie Larson dá vida a linha narrativa dessa história como a jornalista Jeannette Walls. Influenciada pela natureza selvagem de seu pai profundamente disfuncional (Woody Harrelson), Jeannette durante a sua vida sofreu contantes mudanças em busca de um sonho que não existe. Quando, enfim, encontrou determinação para seguir em frente, conquistou uma vida bem sucedida.

Bebendo da fonte de “Capitão Fantástico” (estrelado por Viggo Mortensen) em seu roteiro, “O Castelo de Vidro” é uma história surpreendente real que vai te emocionar.  A trama é cheia de simbolismos e metáforas, (inclusive no título).  Cretton  (diretor e roteirista) faz com que o filme não caia no melodrama barato, que o gênero normalmente usa. Ele consegue suavizar os fatos com delicadeza. A fotografia e a direção de arte complementam essa jornada com louvor sobre aceitação e relacionamentos.

 Com belíssimas atuações de Woody Harrelson, Naomi Watts e Bree Larson, “O Castelo de Vidro” é aquele filme que te fará pensar sobre as escolhas da vida.

“Filha, a gente não tem dinheiro para o presente, mas escolhe uma estrela no céu, e fica com ela pra toda a vida.” Todo mundo pode dar uma segunda chance à vida.