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Os Farofeiros: A nova comédia de Roberto Santucci é um híbrido de fórmulas do gênero

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Por Pedro Verani

Estréia nesta semana a comédia nacional Os Farofeiros, de Roberto Santucci (De Pernas pro Ar, Até que a Sorte nos Separe). O diretor retoma a parceria com o roteirista Paulo Cursino, além de Odete Damico, dentro do consagrado subgênero “comédia de estrada/viagem”, que tem em Férias Frustradas, de 1983, seu maior expoente.

Lima, Alexandre e Rocha são colegas de trabalho que por um acaso do destino, acabam viajando juntos com suas famílias para curtir as férias. Os planos de um feriado perfeito vai por água abaixo quando descobrem que a casa alugada está abandonada e caindo aos pedaços. Entre brigas, congestionamentos, picadas de pernilongo, frango com farofa e praias abarrotadas, eles terão de aprender a conviver civilizadamente para sobreviver às piores férias de suas vidas.

Um dos maiores problemas com comédias nacionais costuma ser o timing das piadas. As piadas, o modo como o ator entrega as falas, a reação dos demais em cena, a trilha ou ausência de uma no background, a edição, enfim, são muitos os detalhes que fazem uma piada/cena funcionar ou não. Durante a maioria dos 90 minutos de Os Farofeiros, essas engrenagens não funcionam juntas, mas o filme mantém um ritmo e consegue entreter, mais do que isso. Mesmo com os problemas habituais que nossas comédias sempre apresentam, o longa consegue manter um certo frescor e surpreende em muitas passagens.

Dentro de um subgênero tão consagrado, Os Farofeiros repete algumas fórmulas, mistura outras e no final das contas, mesmo errando muito, quando acerta, acerta pra valer. Com uma direção inventiva e um punhado de piadas que funcionam muito bem, o filme tem tudo para ser mais um sucesso comercial da dupla Santucci & Cursino.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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