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Torquato Neto: Um redomoinho cultural do Brasil

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Poeta, musico,  tropicalista que saiu do interior do Piauí, tem sua obra retratada no documentário Torquato Neto – Todas as horas do fim, de Eduardo Ades e Marcus Fernando.

Nascido em Teresina, em 1944, filho de funcionários públicos (Heli da Rocha Nunes e Salomé Nunes), na adolescência mudou para Salvador para terminar os estudos do ensino médio, quando conhece Caetano Veloso. Durante a vida sua multiplicidade artística ganhou forma em muitas frentes, sempre deixando sua marca.

Eduardo Ades e Marcus Fernando homenageiam a sua obra de forma documental de forma carinhosa e dedicada.

Da intelectualidade a veia artística, atormentado por si mesmo, Torquato se resignifica de forma poética e libertária, entre tantas questões internas. A obsessão pela morte o leva por um caminho tortuoso da arte se transformando em um redomoinho cultural do Brasil. Na época da contracultura pós-tropicalista, Torquato mostra a versatilidade da escrita em escritos  mais íntimos e propriamente literários.

Jimi Hendrix e John Lennon cruzaram sua trajetória em Londres que passou pela poesia, música, no cinema, no jornalismo, na produção cultural.

Com depoimentos de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Jorge Salomão e Tom Zé, entre outros, e voz de Jesuíta Barbosa, o documentário reúne mais de 200 fotos, maior parte delas do Arquivo Torquato Neto, e trechos de 40 filmes, maioria deles do Cinema Novo e do Cinema Marginal.  Torquato Neto – Todas as horas do fim conserva  o calor do momento da obra de um grande artista.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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