Mostra Cinema em Movimento – Circuito Universitário exibe filmes e promove debates sobre Direitos Humanos

Uma mostra de cinema criada para discutir os Direitos Humanos dentro das escolas e universidades. Esta é a proposta do Cinema em Movimento – Circuito Universitário, que acontece nos meses de maio e junho, nos 27 estados do Brasil. Os filmes escolhidos para esta edição do projeto são Betinho – A Esperança Equilibrista, Humano – Uma Viagem pela Vida, e Nunca Me Sonharam. No Rio de Janeiro, as sessões acontecerão dias 6, 19 e 28 de junho em diferentes campus da UFF, em Niterói, e dia 18 de junho no Colégio São Vicente de Paulo, no Cosme Velho.

Dia 6, quarta-feira, logo após a exibição de Betinho – A Esperança Equilibrista, no Instituto de Artes e Comunicação Social da UFF, será realizado um debate com a participação do cineasta Victor Lopes, que assina o roteiro e parte da montagem do filme.

Todas as sessões são gratuitas, abertas ao público e seguidas de debates com acadêmicos, pesquisadores, pessoas ligadas a movimentos sociais, culturais e de direitos humanos. “O debate é algo primordial para o projeto. O nosso intuito é que os filmes sejam fios condutores para, justamente, discutir a respeito da temática que eles abordam”, explica Tatiana Maciel, coordenadora da Mostra.

Já estão agendadas também, na primeira quinzena de junho, sessões em Boa Vista (RR), Nazaré da Mata (PE), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Macapá (AP).

Realizada pela MPC Filmes, com patrocínio do Instituto Caixa Seguradora, a Mostra conta com um agente mobilizador em cada estado. Trata-se de um universitário selecionado e capacitado pela MPC Filmes, que passa a ser o responsável, em sua cidade, por articular as exibições em instituições de ensino, divulgar o evento, convidar debatedores para compor as mesas de debates, além de relatar cada sessão. No Rio de Janeiro, a agente mobilizadora é a estudante de Cinema e Audiovisual, na UFF, Valentina Caraffa, de 20 anos de idade.

“Essa mostra tem como objetivo principal fomentar, no ambiente acadêmico, o diálogo e a reflexão sobre questões de interesse nacional e histórico abordadas nas obras a serem exibidas. Mais do que uma simples exibição de filmes, a mostra é um espaço de ampla comunicabilidade, constituindo-se um eficaz instrumento de divulgação e multiplicação de mensagens”, diz a diretora geral, Luciana Boal.

 Imagens: Divulgação/ Projeto Paralelo