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Rio Mumbai: Esoterismo, com um deslumbramento quase religioso misturado à astrofísica

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Nelson é um jovem jornalista casado com Maria. Um dia, o rapaz passa a presenciar estranhas experiências e é convencido por seu vizinho, um velho cientista, de que tais acontecimentos estão ligados a viagens no tempo. Maria, por sua vez, descobre por meio de um diário de bordo que há uma conexão atemporal entre eles.

O filme de Pedro Sodré parte de uma profunda crise existencial de um homem que tinha tudo para ser feliz, porém se sente prisioneiro dentro da sua própria história. A narrativa confunde o espectador intencionalmente, com o intuito de contar uma história além do tempo, temática muito usada no cinema.

Rio Mumbai apresenta uma trama fantástica que envolve viagens no tempo e projeções astrais. É um longa sobre misticismo e espiritualismo, misturando o científico com místico. Dirigido por Gabriel Mellin e Pedro Sodré (o ator principal também é roteirista), o filme  exibe questões  atreladas ao imponderável. O roteiro que é até dado ponto é bem-sucedido, lida com as adversidades das locações e da temática. Porém ocorre fragilidade na linguagem cinematográfica que esquece da continuidade na montagem.

Rio Mumbai mergulha profundamente em sua veia esotérica, com um deslumbramento quase religioso misturado à astrofísica. Infelizmente, a falta de um conjunto cênico sólido, não potencializa a obra.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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