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O Caderno de Sara explora questões sociais e a violência na África

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Por: Leandro Fonseca

Produção espanhola com selo Netflix, O Caderno de Sara , traz um drama que flerta com suspense e é recheado de críticas sociais na guerra civil na África.

A trama traz a advogada madrilena Laura, que vem há anos procurando por sua irmã, Sara, que desapareceu nas florestas do Congo há dois anos. Nem as autoridades ou a Embaixadas têm notícias sobre Sara até o surgimento de uma foto de uma cidade ao leste do Congo na qual parece se ver o rosto da moça desaparecida. Sem hesitar, Laura parte em busca de sua irmã.

Sem saber nem a língua e nem absolutamente nada sobre o país para o qual estava viajando, ela passa por perigos de uma região de mata conhecida pela violência de gangues que matam vilarejos inteiros e sequestram jovens homens para que eles trabalhem nas minas e arrisca sua própria vida em diversas ocasiões.

Mas não é apenas na aventura que se baseia a trama de O Caderno de Sara, ela também incita uma reflexão mais profunda sobre o valor da vida e a banalização da violência e da barbárie, o recrutamento de crianças para o crime, a fome e a corrupção.

A fotografia é sofisticada, mas não chega a trazer nada de novo, embora acerte em cheio nos cenários e paisagens.

Cheio de aventuras e mistérios, o longa de 115 minutos se passa em lugares exóticos da África, explorando locais bastante diferentes da maior parte das produções de alto orçamento.

O elenco é ótimo e traz María Belén Rueda García-Porrero como protagonista, em ótima interpretação, estável e principalmente “sentida”, mas sem ser caricata de forma alguma.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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