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Homem-Aranha no Aranhaverso: uma homenagem as histórias em quadrinhos

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“Este filme foi aprovado pelo Comic Code Authority”. Essa abertura genial de Homem-Aranha no Aranhaverso traz uma obra de arte da animação e uma homenagem gigantesca as histórias em quadrinhos. Explicando rapidamente, o Comic Code era um tipo de censura que as histórias em quadrinhos sofreram desde 1950 até 1980, no auge do Homem-Aranha.

Peter Parker (Chris Pine) é o Homem-Aranha há quase 10 anos, adorado por toda Nova Iorque, contudo, até grandes heróis caem perante o mal. Peter morre nas mãos do Rei do Crime, Wilson Fisk (Liev Schreiber), passando o manto para Miles Morales (Shameik Moore). Os planos de Fisk acabam causando uma distorção no multiverso, trazendo outros Aranhas de outros universos. Peter B. Parker (Jake Johnson), a Mulher-Aranha (Hailee Steinfeld), o Homem-Aranha Noir (Nicholas Cage), Peni Parker (Kimiko Glenn), e o Porco-Aranha (John Mulaney). Os cinco vão ajudar Miles a entender o quão incrível é ser Homem-Aranha, assim como também é um fardo. E ele vai aprender, pois como disse Stan Lee em sua participação, “A roupa sempre cabe, com o devido tempo”.

A primeira preocupação seria o número considerável de personagens, só do núcleo dos heróis são seis, enquanto os vilões são onze, no total. Por sorte, os diretores (Peter Hamsey, Bob Persicheth e Rodney Rothman) fizeram um trabalho sensacional. O foco é sempre em Miles, que é o que irá acender ao manto, os outros são tutores, fazendo com que o rapaz entenda que ser um herói é um salto de fé. Ele nunca saberá se está pronto até tentar. Todos têm seu momentos de comédias, hilários, diga-se de passagem, como também o drama das perdas que pautam as vidas de todos os Aranhas. Lógico, que alguns são muito mais alívio cômico que outros, como Porco-Aranha, que tem momentos de quebra da Quarta Parede muito bem encaixados. Os vilões também não deixam nada a desejar. As motivações do Rei do Crime são muito claras, baseadas na nova moda de vilões cujo os fins justificam seus meios. Os ajudantes também são excelentes, principalmente a Dra. Ock (Kathryn Hahn), a versão feminina e psicótica do Dr. Octopus.

A obra tem algumas pequenas falhas, nada que atrapalhe a experiência, com exceção de uma ligeira falta de ritmo. No fim do segundo ato, ele se alonga um pouco demais, criando a impressão de que o filme é muito mais longo do que realmente é. Porém, ela se justifica, com a intenção de reunir todo os pontos do drama, do fundo do poço que culmina na ascensão do verdadeiro herói. A trilha sonora é impecável!

A representatividade do filme é presente e sutil, ela se mostra no próprio Miles, que é negro e filho de uma latina, também mostra-se nas músicas que pontuam toda a obra.

O longa abraçou todos os aspectos do Homem-Aranha, com bases em quadrinhos, e até com piadas da internet. O Amigão da Vizinhança sempre foi o personagem mais querido de gerações e gerações. Está obra de arte pode vir à ser o melhor filme do Homem-Aranha, com a melhor cena pós-credito, sugerindo uma continuação.

 

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