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Maquinas Mortais traz um mundo pós-apocalíptico bem construído, porém cheio de falhas na narrativa

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A adaptação dos livros de Philip Reeve, com roteiro assinado por Peter Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens, enfim, chega aos cinemas brasileiros! O filme que tem sérios problemas, desde a apresentação superficial da obra aos seus personagens e suas motivações, traz uma guerra entre filosofias em um mundo pós-apocalíptico.

O design de produção e seus efeitos visuais são de fatos espetaculares (mas também já conhecidos do público), além do fato de que um filme não se faz apenas disso. Precisa de um bom roteiro alinhado ao timing da montagem e das personagens. Esse é justamente o grande erro de Máquinas Mortais, sua estrutura narrativa tem problemas de ritmo e na construção de seus personagens. Mesmo que pareça claro a motivação de Esther, o resto do filme simplesmente não acompanha e não desenvolve, à começar pelo vilão interpretado por Hugo Weaving, Stephen Lang que da voz ao robô Shrike entra e sai de cena, sem desenvolvimento, algum. Alias, essa parte da história é essencial para se entender a obra, porém ela é apenas jogada na tela de forma superficial, para “ajudar” na contextualização.

A história de Máquinas Mortais se passa numa Londres pós-apocalíptica, aliás, o mundo todo é devastado por um grande holocausto nuclear conhecido como a Guerra dos 60 Minutos. Os humanos agora sobrevivem através de um sistema de “darwinismo municipal”, em que as cidades são máquinas gigantes que precisam consumir umas às outras para sobreviver.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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